Casal suspeito de matar mãe e filho de 4 anos na Serra é preso
Priscila de Ambrósio e Igor foram brutalmente espancados até a morte e encontrados por um vizinho na varanda de casa, cobertos de sangue
Um homem e uma mulher foram presos nesta sexta-feira (19), suspeitos dos assassinatos de Priscila dos Santos de Ambrósio de 36 anos e o filho dela, Igor Gabriel de Ambrósio, de 4 anos, na última segunda (15), em Nova Carapina I, na Serra, de acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) do município.
De acordo com o boletim de ocorrência, um mandado de prisão foi expedido para a mulher. Ao chegarem na residência, ela teria chorado e relatado aos policiais que o marido é quem era o responsável pelos assassinatos.
A suspeita autorizou que os policiais entrassem na casa e durante as buscas, os militares apreenderam o celular dela.
Uma caixa de joias que a mulher afirmou ter recebido do marido na última quinta-feira (18) também foi levada.
Questionado pelos policiais sobre o dia do crime, o suspeito teria dito que estava usando uma camiseta e uma bermuda pretas, que foram entregues por ele aos militares.
Ambos foram levados para a DEHPP. No momento das prisões, os três filhos menores da mulher estavam em casa. Eles ficaram aos cuidados do filho mais velho da suspeita.
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Mãe e filho foram encontrados mortos na varanda
Priscila e Igor foram brutalmente espancados até a morte e encontrados por um vizinho na varanda de casa, cobertos de sangue.
Uma testemunha que estava no local junto com a Polícia Militar, no momento em que os militares encontraram o bilhete, relatou à equipe da TV Vitória que o crime pode ter sido motivado por desavenças por conta de dinheiro.
Isso porque a vítima era conhecida por conceder empréstimos com juros. A prática é conhecida como agiotagem. Priscila teria vendido uma dívida do suspeito para outro agiota, o que teria o desagradado.
De acordo com a Polícia Militar, há indícios de que a vítima e o assassino tenham tido uma conversa um pouco antes do crime.
Ainda segundo a PM, algo que corrobora a hipótese de o assassino ser um conhecido da vítima, é o fato de a residência ser cercada por grades, além de diversos cadeados.
Na cena do crime, não havia sinais de arrombamento. Debaixo do corpo de Priscila, um bilhete foi encontrado pela Polícia Militar.
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*Com informações do repórter Roger Nunes, da TV Vitória/Record