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Polícia

Imigrantes clandestinos flagrados em navio que chegou ao ES estavam sem comida

Segundo o delegado, os imigrantes deverão permanecer temporariamente no Espírito Santo, sob os cuidados da empresa responsável pelo navio

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução TV Vitória
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Dos quatro imigrantes clandestinos encontrados em leme de navio, ficou constatado que dois sequer sabiam nadar. Os resgatados também estavam há dias em condições muito precárias, já sem se alimentar. A embarcação, que saiu por volta das 18h do dia 27 de junho de Lagos, na Nigéria, país africano, chegou ao país por volta das 4h da manhã desta segunda-feira (10).

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À reportagem da TV Vitória, o delegado da Polícia Federal Ramon Almeida da Silva afirmou que as informações iniciais foram recebidas porque uma embarcação de manutenção de outros navios viu a cena e comunicou ao administrador do porto, que comunicou à polícia.

"Em um primeiro momento a preocupação é com a saúde dessas pessoas, com a retirada delas e com a tramitação legal dos procedimentos. As apurações ficam para os próximos dias", disse.

Os imigrantes deverão permanecer temporariamente no Estado, sob os cuidados da empresa responsável pelo navio.

"O transportador fica responsável por estas pessoas, por alimentação, hospedagem, obtenção de documentação e pelo retorno ao país de origem. Os responsáveis serão multados porque têm a responsabilidade de manter o controle sobre a embarcação, então, mesmo que de nada soubessem, receberão multa", disse.

A embarcação seguiu viagem para a cidade de Santos, em São Paulo. A equipe de jornalismo da Rede Vitória não conseguiu contato com a empresa.

Sem documentação

Foto: Divulgação/ Polícia Federal ES
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O superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo, delegado Eugênio Ricas, informou que os estrangeiros clandestinos irão ficar sob custódia e responsabilidade da Agência Marítima até que retornem ao país de origem compulsoriamente.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, as quatro pessoas resgatadas alegam ser nacionais da Nigéria, porém não dispõem de documentos para confirmar suas origem e identidades.

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