/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Polícia

Professor afastado de escola na Serra dizia que aluna tinha 'boca sedutora'; há relatos de abusos desde 2009

No relato, a jovem diz que outra amiga também foi assediada na mesma época e tentou procurar a direção da escola, mas não conseguiu nenhuma ajuda

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Divulgação
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

O professor de matemática afastado após acusação de assédio sexual contra alunas da Escola Estadual Clóvis Borges Miguel, na Serra, foi denunciado por mais uma vítima nesta segunda-feira (01). A jovem é ex-aluna da instituição e o caso teria acontecido entre 2009 e 2011. 

De acordo com as informações da Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, atualmente a jovem tem 26 anos, mas foi aluna do acusado em 2009.

No relato, a jovem afirma que era ruim na matéria e ele se prontificou a ajudá-la até mesmo fora do horário de aula, por meio de redes sociais. Nessas conversas online, o professor a elogiava, dizendo que era muito bonita e tinha uma “boca sedutora”, a convidava para sair e não ensinava a matéria. Pessoalmente, também eram comuns elogios e piadas na sala de aula e nos corredores da escola.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Ainda segundo ela, uma outra colega também sofria assédio do professor. Na época, essa segunda estudante procurou a direção da escola, porém, nada foi feito. A vítima afirma que era comum alunas ficarem com ele para não serem reprovadas na matéria. 

Denúncias

A história começou a chamar atenção das autoridades, após alunas da Escola Estadual Clóvis Borges Miguel divulgarem nas redes sociais, uma carta em que relatavam os assédios. 

Foto: Reprodução/Rede Social

Em uma rede social, usuários utilizaram a hashtag "#SuaAlunaNãoÉUmaNovinha" para manifestar repúdio à atitude do professor e aos abusos sexuais sofridos por estudantes durante a atividade escolar. Outros casos de abuso sofridos dentro da escola foram relatados por internautas que se indignaram com a história.

Cartazes foram colados em paredes da unidade de ensino. Neles, as alunas incentivam que outras colegas se manifestem.

No último dia 28 de junho, o professor, de 38 anos, que trabalha há 10 anos na unidade de ensino foi afastado do cargo e agora a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), investiga as denúncias feitas contra ele.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.