Morte irmãos carbonizados

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Polícia

Foto mostra interior da casa onde irmãos morreram carbonizados em Linhares

Tragédia aconteceu na madrugada do dia 21 de abril, quando estavam na casa apenas as duas crianças e Georgeval Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã

Redação Folha Vitória
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Foto mostra como ficou a casa onde aconteceu o incêndio que matou os irmãos
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Uma foto feita poucos dias após o incêndio que matou os irmãos Joaquim Alves, de 3 anos, e Kauã Salles Burkovsky, de 6, em Linhares, no norte do Estado, mostra como ficou parte do interior da casa onde ocorreu a tragédia. O fato aconteceu na madrugada do dia 21 de abril, quando estavam na casa apenas as duas crianças e Georgeval Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã.

Ele alega que estava dormindo no momento do incêndio e que foi alertado pela babá eletrônica. No entanto, o inquérito da Polícia Civil concluiu que Georgeval estuprou, espancou os meninos até deixá-los desacordados e ateou fogo nos dois, ainda vivos.

O suspeito foi autuado por duplo homicídio triplamente qualificado (emprego de fogo; uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas e para assegurar a ocultação de outro crime) e duplo estupro de vulnerável (majorado por ser ascendente de uma das vítimas e padrasto da outra).

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Logo após a conclusão do inquérito, uma mulher procurou a 16ª Delegacia Regional de Linhares e informou aos policiais civis que também havia sido estuprada por Georgeval. O caso teria ocorrido em 2015 e, por causa dele, o suspeito foi novamente indiciado por estupro.

O inquérito sobre esse novo caso foi concluído e enviado ao Ministério Público na última quarta-feira (04). Georgeval está preso desde o dia 28 de abril.

Mãe das crianças

Georgeval e Juliana estão presos por causa da morte de Joaquim e Kauã | Foto: TV Vitória

A esposa de Georgeval e mãe de Joaquim e Kauã também está presa. Juliana Salles foi detida no município de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, no dia 20 de junho.

O mandado de prisão por homicídio qualificado foi expedido dois dias antes, pelo juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, e cumprido pela Polícia Civil de Minas. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) denunciou Juliana pelos mesmos crimes atribuídos a Georgeval, por considerar que ela foi conivente com os atos praticados pelo marido.

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Juliana segue presa na cidade mineira, mas pode ser transferida para o Espírito Santo a qualquer momento. Isso porque a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) recebeu nesta segunda-feira (09) a determinação do Poder Judiciário sobre a transferência da detenta. A Sejus informou que está adotando as medidas cabíveis para realizar o procedimento. 

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