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Polícia

Justiça decreta prisão de policial suspeito da morte de Eliza Samudio

Segundo o autor da decisão, o juiz Elexander Camargos Diniz, da Vara do Tribunal do Júri de Contagem, a prisão foi decretada por ameaça ao andamento do processo

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Belo Horizonte - A Justiça de Minas Gerais decretou a prisão preventiva do policial civil aposentado José Lauriano de Assis Filho, conhecido como Zezé, por suspeita de participação na morte da modelo Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno, ocorrida em junho de 2010. A Polícia Civil esteve na casa de José Lauriano na sexta-feira, 10, para cumprir o mandado, mas o ex-policial não foi encontrado.

Segundo o autor da decisão, juiz Elexander Camargos Diniz, da Vara do Tribunal do Júri de Contagem, na Grande Belo Horizonte, a prisão foi decretada por ameaça ao andamento do processo. "O simples fato de se tratar de um policial civil incute temor a testemunhas e aos demais envolvidos na sequência de crimes", afirmou o juiz, na decisão.

O ex-policial civil poderá responder por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho que teve com Bruno, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O juiz determinou ainda que o policial civil Gilson Costa, também suspeito de participação no crime, seja proibido de se aproximar ou manter contato com testemunhas, vítimas ou informantes do processo. O policial, conforme as investigações, teria recebido telefonemas de envolvidos no crime.

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Além de Bruno, outras cinco pessoas foram condenadas por participação na morte de Eliza Samudio. Segundo denúncia do Ministério Público, Zezé sequestrou a modelo e o filho, à época com quatro meses, em 4 de junho de 2010. O goleiro e seu amigo, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, também condenado, teriam acertado o sequestro com Zezé. O ex-policial também teria ajudado a manter mãe filho em cárcere privado até 10 de junho, quando Eliza teria sido assassinada. O corpo nunca foi encontrado.

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