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Polícia

Promotora não oferece denúncia contra major acusado de agredir sargento no HPM

Segundo o advogado do major, a promotora solicitou que o auto de prisão em flagrante fosse enviado primeiramente à Corregedoria da Polícia Militar para que um inquérito seja aberto

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O major ficou preso no Quartel do Comando Geral Foto: Divulgação/PM
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A promotora de Justiça Militar, Karla Sandoval, não recebeu a denúncia feita contra o major acusado de agredir a sargento dentro do Hospital da Polícia Militar (HPM), em Vitória, no último dia 09.

Segundo o advogado do major, Guilherme Peruchi, a promotora solicitou que o auto de prisão em flagrante fosse enviado primeiramente à Corregedoria da Polícia Militar para que um inquérito policial seja aberto. Depois de concluído o inquérito, a promotora irá tomar s medidas cabíveis.

O major foi solto no último dia 12 do Quartel do Comando Geral. Ele entrou de férias na última segunda-feira (14). Segundo o advogado do major, Guilherme Peruchi, o militar deve retomar suas atividades de trabalho normalmente após o fim do descanso.

Entenda o caso

Uma sargento foi agredida por um major, colega de trabalho, na manhã da última quarta-feira (09), dentro do Hospital da Polícia Militar, em Bento Ferreira, Vitória. A sargento trabalha como enfermeira no local há 19 anos e disse que estava resolvendo um assunto com uma colega de trabalho, quando tudo aconteceu. 

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O caso foi parar na Corregedoria da Polícia Militar e um exame de corpo de delito comprovou as agressões. O major preferiu não dar entrevista. O advogado dele, Guilherme Peruchi, afirmou que seu cliente apenas se defendeu. “Ele alega que houve excesso por parte da sargento e que houve uma quebra de patente e insubordinação militar”, disse.

Para o advogado da vítima, foram cometidos dois crimes. Além de encaminhar o caso para a Corregedoria da Polícia Militar, o advogado afirmou que pretende acionar a justiça comum. “Nós visualizamos constante no artigo 129 do Código Penal Militar, esse crime. Também visualizamos o crime de abuso de autoridade, esse de competência da Justiça comum”, explicou Roberto Gotardo.

Em nota, a Corregedoria da Polícia Militar informou que tanto a Corregedoria quanto o Comando Geral reprovaram a atitude do oficial, sendo reconhecida como totalmente arbitrária. O policial militar vai responder um processo administrativo no âmbito da Corporação. 

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