Polícia investiga causa da morte de suspeito de matar filha e espancar esposa em Cariacica
A Polícia Civil investiga a causa da morte de Oseas Marciel Soares e o prazo para a emissão do laudo é de 10 dias, podendo ser prorrogado
O corpo de Oseas Marciel Soares, de 48 anos, suspeito de matar a própria filha de 6 anos, Paloma Fernandes Marciel, continua no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória. O suspeito também agrediu a esposa, Sônia José Fernandes, que está internada.
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A Polícia Civil investiga a causa da morte e o prazo para a emissão do laudo cadavérico é de 10 dias, podendo ser prorrogado por um período igual.
Por nota, a corporação informou que, em alguns casos, o corpo só é liberado após 90 dias.
"Em situações que requerem exames laboratoriais, o processo pode levar mais tempo, especialmente quando são necessários exames de DNA (até 30 dias) e exames histopatológicos, um procedimento laboratorial que envolve a análise microscópica de tecidos biológicos (entre 60 a 90 dias)", diz a nota.
O corpo de Oseas foi achado em uma área de mata em Novo Brasil, em Cariacica, atrás da casa da família, onde aconteceram as agressões à mãe e filha. O assassinato da menina foi registrado na última terça-feira (18).
Oseas havia tido o pedido de prisão temporária decretado pela Justiça. O mandado foi expedido pelo juiz da 4ª Vara Criminal de Cariacica, Alexandre Pacheco Carreira. O suspeito era considerado foragido.
O procedimento foi registrado, inicialmente, como encontro de cadáver e foi encaminhado à Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cariacica, que aguarda os resultados dos exames.
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Quando as investigações pela Polícia Civil forem concluídas, serão remetidas ao Ministério Público (MPES).
Criança e mãe foram brutalmente agredidas
A menina Paloma foi espancada até a morte na tarde de terça-feira (18) no bairro Novo Brasil, em Cariacica. A mãe dela também foi brutalmente agredida e ficou cerca de 8 horas esperando por socorro dentro de casa.
Um familiar contou que ele ficava muito agressivo quando bebia. A dona da casa onde a família morava de aluguel contou que tinha o costume de receber a visita da criança todos os dias, mas ela não apareceu e também não foi para a escola, o que gerou uma desconfiança.
Durante a noite, ela resolveu ligar para familiares da vítima. Assim que eles chegaram no local, já encontraram a Polícia Militar e uma equipe do Samu.
De acordo com a Polícia Militar, o quarto estava com muito sangue e a criança foi encontrada sem vida. Pelo estado do corpo, peritos da Polícia Científica acreditam que a menina pode ter sido morta durante a tarde.
A mãe dela, que foi agredida da mesma forma, foi encontrada em estado grave, respirando com dificuldade e sem conseguir se mover. Ela foi socorrida para um hospital da Grande Vitória, onde permanece internada.
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