Jornalistas são agredidos por manifestantes durante protesto em Vitória
O protesto bloqueou as principais vias do Centro de Vitória, desde o início da manhã desta terça-feira. Os manifestantes atearam fogo em pneus
Equipes de emissoras de televisão do Espírito Santo, que trabalhavam na cobertura do protesto realizado por um grupo contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), foram agredidas pelos manifestantes, na manhã desta terça-feira (10), em Vitória.
Um jornalista da Rede Tribuna foi agredido durante o ato, e a equipe da TV Vitória foi encurralada pelos manifestantes, que hostilizaram e tentavam impedir a cobertura do protesto.
Um homem acabou passando mal e foi socorrido por jornalistas que estavam no local. Uma mulher também passou mal e aguardava o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
O Sindicato dos Jornalistas disse que é contra agressões e vai buscar informações sobre o que aconteceu durante a manifestação.
Uma equipe do Batalhão de Choque esteve no local para conter o tumulto. As duas vias já foram liberadas, mas ainda há lentidão no trânsito. Um manifestante foi detido.
Sobre as agressões aos jornalistas, o secretário disse que o fato será investigado.
A manifestação
O protesto bloqueou as principais vias do Centro de Vitória, desde o início da manhã desta terça-feira. Os manifestantes atearam fogo em pneus e bloquearam os dois sentidos da via.
Em Viana
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município de Viana, cerca de 30 manifestantes que reivindicavam a permanência da presidente Dilma no cargo, bloquearam a BR-262. A manifestação começou por volta das 4h30 e o trânsito já foi liberado.
Saiba o motivo da manifestação
A manifestação está sendo realizada por um grupo contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Já na quarta-feira (11), de acordo com o integrante do Movimento Vem Pra Rua, Washington Olímpio, os grupos pró-impeachment deverão se reunir novamente, também na orla de Camburi, no mesmo ponto. Dessa vez, no entanto, a ideia é acompanhar a votação no Senado, que pode culminar no afastamento temporário de Dilma Rousseff, por até 180 dias, da Presidência da República.