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Polícia

Funcionários de empresa de energia detidos acusados de instalar 'gatos' na Serra

De acordo com a polícia, os dois suspeitos extorquiam as vítimas, exigindo que elas pagassem R$ 500 pela instalação irregular de energia elétrica

Redação Folha Vitória
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Suspeitos foram denunciados por comerciantes e confessaram o crime Foto: Reprodução
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Funcionários de uma empresa que presta serviço para a EDP Escelsa, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Espírito Santo, foram detidos na Serra, acusados de envolvimento com furto de energia, o chamado "gato". 

De acordo com a polícia, os suspeitos extorquiam comerciantes da região de Jacaraípe. "Todos eles [comerciantes] mencionavam o nome da terceirizada, o nome do suspeito e como ele agia. Ele pedia dinheiro em espécie e também mercadorias", disse o cabo Porto, da Polícia Militar, que participou da ocorrência.

Ao todo três vítimas denunciaram a ação de José Carlos Pereira Júnior, de 23 anos, e de Daniel Pedro Ferrari de Almeida, de 33, para a polícia. No celular de um dos suspeitos, os policiais encontraram uma conversa entre os envolvidos. 

Um deles diz que prefere abordar comerciantes, que pagariam melhor. "Ele menciona que a prioridade é procurar comércios, onde a renda poderia ser maior", destacou o cabo Porto.

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Segundo a polícia, os acusados cobravam R$ 500 para instalar o chamado "gato". Com isso, a conta de energia viria reduzida. 

Um dos acusados confessou o crime e disse que era procurado pelos comerciantes. "Eles ofereciam dinheiro para a gente e, na dificuldade, a gente acabava aceitando. Mas, em nenhum momento, a gente oferecia nada. Partia tudo do cliente", declarou.

José Carlos e Daniel foram levados para a Delegacia Regional da Serra, onde prestaram depoimento e admitiram o crime. "No começo eles negaram, porém, diante de todas as provas testemunhais e materiais, confirmaram a situação", frisou o cabo Porto.

Segundo o policial, algumas vítimas tiveram perda material por conta da ação dos suspeitos. "É bem triste a gente chegar no comércio e se deparar com uma cena daquela, onde o dono da distribuidora de bebidas reclamar que tudo estava sendo estragado, cervejas, refrigerantes. Ele não consegue ter energia porque tem sido constantemente vítima de extorsão, e se sentiu amedrontado".

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Por meio de nota, a EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, informou que vai apurar os fatos e alerta que em hipótese alguma os clientes devem pagar por serviços prestados em domicílio. Todos os serviços prestados pela EDP são cobrados na fatura de energia, que devem ser pagas em bancos ou correspondentes bancários credenciados.

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