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Polícia

Família de capixaba morta por comissário espanhol acredita em crime passional

O irmão de Rosemary disse que o marido dela deve ter descoberto uma traição, um relacionamento da vítima com um motorista e, por isso, teria cometido o crime

Redação Folha Vitória
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O irmão disse que a vítima entrou em depressão após perder um filho Foto: TV Vitória
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A família de Rosemary Justino Lopes, de 56 anos, morta pelo marido, o chefe de segurança da Embaixada da Espanha no Brasil, Jesús Figón, de 64 anos, acredita que a motivação para o crime tenha sido passional. De acordo com o irmão da vítima, Jorge Antônio Lopes, o acusado teria descoberto que a mulher mantinha um suposto relacionamento extraconjugal com o motorista do casal.

De acordo com parentes de Rosemary, Figón costumava ir para a casa da família, no bairro Jardim Camburi, em Vitória, a cada dois meses. O irmão contou ainda que a vítima começou a ingerir bebida alcoólica depois de perder um filho.

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“Faz uns oito anos que ela bebe muito. Depois que perdeu os filhos ela entrou em depressão. Ela reclamava muito que sentia saudade da criança e que tinha problema. Era meio complicado ele [Figón] com o motorista dela. Ela bebia e ficava 'zoando' muito dentro de casa. Dizem que ela mantinha uma relação, sim, com o motorista. Ele deve ter matado por ciúmes depois de ter descoberto, pois não tinha condição de matar a toa”, afirmou o irmão da vítima.

O aposentado Alcides Pricilius é ex-marido de Rosemary. Segundo ele, ela tinha 13 anos quando se casaram. “A gente viveu junto e depois não deu mais certo. Mas o marido dela já foi na minha casa e a gente ainda mantinha contato”, contou.

A mulher foi morta a facadas na madrugada da última terça-feira (12), na cobertura do prédio em que morava. Horas depois, o marido de Rosemary compareceu à delegacia e confessou o crime. O chefe de segurança da Embaixada da Espanha no Brasil tem imunidade diplomática. Ele não pode ser preso ou processado no Brasil.

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