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Polícia

Mais de 20 taxistas são vítimas de assaltos por mês na Grande Vitória, diz sindicato

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A violência contra os taxistas tem feito cada vez mais vítimas. De acordo com o Sindicato Estadual dos Taxistas, mais de 20 profissionais são assaltados por mês na Grande Vitória.

De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Evanildo Moreira Vicente, os assaltos são muito comuns, mas nem sempre são registrados pelos profissionais.

“Os assaltos a taxistas são comuns no Estado e geralmente, acontecem de 20 a 23 assaltos por mês. O taxista muitas vezes perde um celular, perde dinheiro, e não registra a ocorrência”, afirma.

Uma das vítimas da violência foi o taxista Charles Dias da Conceição (foto), de 28 anos. No último sábado (03), ele estava trabalhando e parado em frente a um cerimonial no bairro Parque das Gaivotas, em Vila Velha. 

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Após uma confusão se formar no local, um policial militar, que estava de folga, atirou para assustar um dos rapazes envolvidos no tumulto. Segundo testemunhas, Charles, que não tinha envolvimento com a confusão, acabou sendo atingido por um dos tiros. O taxista morreu na manhã desta segunda-feira (05).

Família pede justiça

O irmão mais velho de Charles, Marcelo Cassimiro Silvino, também é taxista e estava em frente ao cerimonial quando tudo aconteceu. “Eu estava passando no local e estava com um passageiro no meu carro. Encostei e questionei se meu irmão estaria no local. Fiquei com um pé do lado de fora e nisso, vi o rapaz saindo da boate. Nesse momento, ele desafiou o policial que estava lá dentro. Eu falei para o passageiro para a gente ir embora de lá, já que no fim de rock bala perdida não tem dono. Eu só não sabia que essa bala iria atingir alguém da minha família”, relata.

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Segundo o outro irmão de Charles, Marcos Cassimiro, Charles era alegre, morava há dois anos com a namorada e tinha sonhos. “Será que ele vai ser só mais um? Eu não quero que ninguém faça nada com o policial, eu quero que as autoridades cumpram com suas obrigações. Ele não tem capacidade para colocar uma arma na cintura. Gostaria de perguntar ao policial se ele tem família, falar para ele que amanhã pode ser uma pessoa da família dele. Meu irmão era novo, cheio de saúde, ele tinha planos”, afirma.

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