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Polícia

Familiares e amigos prestam as últimas homenagens ao motorista do prefeito de Viana executado a tiros

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Segundo a polícia, o crime não tem relação com política ou tráfico de drogas Foto: TV Vitória
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O velório do motorista do prefeito de Viana, assassinado a tiros, aconteceu na manhã desta quarta-feira (14), no Cemitério de Vila Betânia, também no município, e foi marcado pela presença de familiares e amigos. 

Antônio Félix Araújo Filho, de 58 anos, estava em casa quando criminosos invadiram e atiraram várias vezes contra ele. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (13) e o motorista chegou a implorar pela vida, mas foi executado com quatro tiros na frente dos filhos e da esposa.

Ele morou por quase 30 anos no local. Familiares e muitos amigos compareceram a cerimônia de despedida e contam que o motorista era uma pessoa muito querida.

Antônio trabalhava como motorista do prefeito de Viana, Gilson Daniel. Porém, segundo o delegado que investiga o caso, não há a possibilidade de que o crime seja de conotação política ou esteja relacionado ao tráfico de drogas. O caso ainda está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Viana.

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A família está bastante abalada com o fato. Mesmo inconformados com o morte de Antônio, os amigos aguardam respostas e esperam que a justiça seja feita.

Por meio da sua assessoria de imprensa, o prefeito informou que a prefeitura está prestando solidariedade à família e vai ajudar no que for necessário. Gilson Daniel disse ainda que confia no trabalho da polícia. 

Bala perdida

No início deste mês, o sobrinho de Antônio morreu vítima de bala perdida, no bairro Nova Betânia, em Viana. Elias Martins Simplício, de 10 anos, estava com o pai em frente a uma lanchonete e, enquanto os dois esperavam o pedido, o pai do garoto ouviu barulho dos tiros. 

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O menino foi atingido e levado com vida para o Pronto Atendimento de Arlindo Vilask, também no município, mas não resistiu. Segundo a polícia, o alvo dos tiros era Diego Rafael Araujo, de 25 anos, que também morreu.

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