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Polícia

VÍDEOS | Cinco suspeitos de cometer 200 furtos são presos em Vila Velha

O grupo não agia junto, mas aproveitava oportunidades para cometer os crimes durante a madrugada

Redação Folha Vitória

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Foto: reprodução/sesp
Em ordem: Thiago, Bruna, Antônio, Rafael e Daldy 
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De janeiro a março de 2024, cinco pessoas suspeitas de cometer pelo menos 200 furtos em Vila Velha foram presos pela polícia. De acordo com a Polícia Civil, todos eles cometiam crimes para sustentar o vício em drogas. 

Os suspeitos são Bruna Santana da Silva, conhecida como Bruna Capetinha, de 30 anos. Rafael Silva Ramos, de 41, Thiago Silva, de 30, Antônio Barros da Silva, de 32 e Daldy da Silva, 42. 

Em vídeos obtidos de câmeras de videomonitoramento, Bruna é flagrada utilizando uma ferramenta para abrir a porta de uma concessionária de veículos. Ela entra no local e sai com o conteúdo de uma gaveta.

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Já Rafael, utilizava marretas e pedaços de concreto para quebrar vitrines de agências bancárias, e Antônio foi flagrado furtando diversas bicicletas. 

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O grupo não agia junto, mas aproveitava oportunidades para cometer os crimes durante a madrugada, de acordo com capitão Marcus Queiroz, da Polícia Militar. De acordo com eles, os crimes nas regiões do Centro, Glória, Itapoã, Itaparica e Praia da Costa, diminuíram consideravelmente com a prisão dos suspeitos. 

"Esse número, passado pelos policiais, dessa percepção dos policiais na rua, tem diminuído, principalmente após essas detenções. O que nos leva crer que realmente era o cerne do grupo criminoso que atuava não de forma inteligente e organizada, mas de uma forma eventual, porém contumaz", disse. 

Ainda segundo ele, os furtos cometidos pelos suspeitos se enquadravam no que é conhecido como "crime de oportunidade", quando os criminosos esperavam a polícia se afastar ou terminar a ronda em um local específico para agir. 

Crimes eram cometidos para sustentar vício

De acordo com a delegada Andreia Maria Pereira, da Polícia Civil, os crimes cometidos pelos suspeitos tinha como única intenção sustentar seu vício em entorpecentes. 

Os criminosos realizavam os furtos e logo depois vendiam os objetos para outras pessoas a um valor muito baixo. 

"É uma atividade rotineira. Eles faziam como se fosse um trabalho comum.  É para manter o vício, a gente sabe disso. Eles chegam e entregam em uma boca, um comércio ilegal, por pouco ou quase nada", relata. 

Ainda segundo ela, a identificação dos criminosos só foi possível por conta de um boletim de ocorrência registrado por uma das vítimas. 

"A importância da vítima registrar este boletim foi o que possibilitou a gente cruzar aquelas imagens às ocorrências e possibilitou identificar estes autores, porque em regra são pessoas em situação de rua, usuários de entorpecentes. Esse trabalho de identificação foi feito em parceria com a Polícia Militar que está nas ruas e conseguiu identificar essas pessoas."
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O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, afirma que o próximo passo da operação é identificar e prender os receptadores dos produtos furtados. 

"É o receptador que alimenta a cadeia do furto. Se a pessoa que cometeu o furto não tiver onde colocar este produto, fica desestimulada, mas existe quem insiste em comprar sabendo que é proveniente de crime, então vamos atrás dessas pessoas", afirmou. 

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