Comerciante mandou matar jovem em Guarapari por não aceitar suposta gravidez

Um comerciante foi apontado pela polícia como suspeito de mandar matar Nadyane da Silva Santana, de 20 anos. Segundo as investigações, ele é ex-patrão da jovem e os dois chegaram ter um relacionamento, que resultou em uma suposta gravidez. O suspeito, que é casado, não teria aceitado a gestação de Nadyane e "encomendou" o crime. 

A jovem foi assassinada no dia 6 de abril, no bairro Village do Sol, em Guarapari. Além do comerciante, outros dois homens, suspeitos de serem os executores, foram detidos na última sexta-feira (19) nos bairros Ipiranga e Santa Rosa. 

"Identificamos que ela teve um relacionamento com seu ex-patrão, vindo a engravidar dele, e estava cobrando ajuda financeira. Posteriormente, conseguimos identificar o veículo que os executores usaram para levar a vítima até o bairro, onde ela foi morta. Então a partir da abordagem desse veículo, 10 dias depois conseguimos chegar aos executores e mandantes do crime", explicou o delegado Franco Malini. 

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Uma semana antes do assassinato, Nadyane foi agredida por uma mulher que, segunda a polícia, é esposa do ex-patrão dela. No mesmo dia, a vítima registrou um boletim de ocorrência e depois contou à uma amiga que estava a sendo ameaçada de morte. 

A polícia investiga a participação da mulher do suspeito no crime. Até o momento, não há confirmação da polícia se Nadyne estava grávida ou não. Caso o resultado seja positivo, os suspeitos também responderão pela morte do bebê.

"Temos mensagens, provas testemunhais e o fato de que uma semana antes do homicídio, a vítima teve uma briga com a esposa do mandante. Se for constatada a gravidez, o fato também caracteriza, além de homicídio, o crime de aborto", disse o delegado. 

Com informações do repórter da TV Vitória/Record, Rodrigo Schereder.