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Polícia

Acusado de matar enfermeira grávida usou arma de uso restrito

A informação foi divulgada por meio de uma denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), obtida pelo Folha Vitória

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: Montagem Folha Vitória
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Cleilton Santana dos Santos, acusado de matar a ex-namorada Iris Rocha de Souza, de 30 anos, cometeu o crime com uma arma de fogo calibre 40, de uso restrito das Forças Armadas. A informação foi divulgada por meio de uma denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), obtida nesta sexta-feira (05) pelo Folha Vitória.

Entretanto, a defesa dele, representada pelo advogado Rafael Almeida, destacou que a arma pertencia a Cleilton. “Ele era colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC) e possuía autorização”. 

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Segundo informações, obtidas na época do depoimento, Cleilton afirmou que possui uma pistola ponto 40, carregadores e munições em um cofre em sua casa. 

No inquérito policial, que serve de base à presente denúncia do MPES, é demonstrado que o acusado efetuou quatro disparos, que foram a causa da morte de Íris e do bebê que ela gerava. 

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Além disso, após efetuar os disparos, ele arrastou a vítima e a jogou em um terreno com “declive acentuado”. Sobre o corpo foi despejado cal desidratado, visando ocultar a localização, disfarçar o odor e otimizar o processo de decomposição. 

O que diz a defesa de Cleilton 

Em conversa com o Folha Vitória, o advogado Rafael Almeida destacou que a arma de Cleilton foi cadastrada como CAC, que foi adquirida de maneira legal e possuía o devido recadastramento. “Além disso, é necessário destacar que o armamento estava no cofre”. 

A defesa também informou que, assim como acompanhou o inquérito policial desde o início, continuará durante a instrução processual.

O advogado disse que ainda está analisando o relatório final de inquérito e os laudos periciais que o compõem. "Tão logo conclua, estará à disposição para maiores esclarecimentos", disse.

Enfermeira foi morta no dia 11 de janeiro de 2024

O crime aconteceu no dia 11 de janeiro de 2024, na localidade de Carolina, em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo. Cleilton, agindo premeditadamente, levou a vítima a um lugar ermo, de mata e sem residências por perto, e fez quatro disparos de arma de fogo contra ela. 

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Na sequência, ele jogou o corpo de Íris em um terreno, despejando cal desidratado, com o objetivo de ocultar a localização e agilizar o processo de decomposição.

Durante as investigações, foi apurado que Cleilton e Íris mantinham um relacionamento em que ele exercia sobre a vítima extremo controle sobre suas atitudes e comportamentos, com sentimento de posse, não admitindo nenhuma contrariedade, o que o levou a tirar a vida da vítima.

Cleilton foi preso no dia 18 de janeiro, no momento em que passava em um carro com o advogado pelo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Viana, na BR-262.

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