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Polícia

Quadrilha de narcotraficantes é alvo de operação da Polícia Federal

Sediada em Umuarama, no noroeste do Paraná, a quadrilha tinha ramificações em Mato Grosso do Sul e, segundo a PF, fornecia drogas para São Paulo, Rio de Janeiro e estados da Região Nordeste

Redação Folha Vitória
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Em novembro de 2015, a PF também conseguiu fazer, em Porto Camargo, a maior apreensão de maconha já registrada  Foto: Divulgação

Um grupo de narcotraficantes especializados em trazer grandes carregamentos de drogas para o Brasil é alvo da Operação Malote, da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta sexta-feira (28). Em cinco estados estão sendo cumpridos mais de 80 mandados judiciais.

Sediada em Umuarama, no noroeste do Paraná, a quadrilha tinha ramificações em Mato Grosso do Sul e, segundo a PF, fornecia drogas para São Paulo, Rio de Janeiro e estados da Região Nordeste.

A quadrilha atuava há dois anos, período em que foram apreendidas 39 toneladas de maconha e 160 quilos de cocaína. Ao longo da investigação, em novembro de 2015, a PF também conseguiu fazer, em Porto Camargo, no noroeste do estado, a maior apreensão de maconha já registrada no Brasil. À época 24,5 toneladas foram encontradas às margens do Lago de Itaipu. Os agentes prenderam 21 pessoas.

WhatsApp

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Durante as investigações, a PF descobriu que o grupo criminoso se comunicava por mensagens trocadas no WhatsApp, e solicitou à Justiça Federal de Umuarama dados dessas conversas. A Justiça autorizou o monitoramento e determinou que o WhatsApp repasse os dados solicitados. Apesar disso, segundo a PF, as ordens judiciais não foram cumpridas e a empresa foi multada diariamente. As multas dadas ao WhatsApp no Brasil já acumulam o valor de R$ 2,1 bilhões.

Com o apoio da Receita Federal, que identificou o patrimônio da quadrilha, os bens foram bloqueados pela Justiça. No total, 49 equipes da PF participaram da operação, incluindo a Coordenação de Aviação Operacional de Brasília.

Punição

Se condenados, os investigados devem responder por crimes ligados à Lei Antidrogas e à Lei de Combate ao Crime Organizado, além de corrupção ativa e passiva. As penas podem ser superiores a 40 anos de prisão.

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