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Polícia

Coronel Ferreira é preso por assassinato de fazendeiro em Colatina

O processo transitou em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, que determinou a reclusão de Ferreira. Como não cabe mais recurso, o coronel deverá ficar preso

Redação Folha Vitória
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Inicialmente, coronel tinha sido condenado a 16 anos de prisão pela morte do fazendeiro Foto: Arquivo/Folha Vitória
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O coronel da reserva da Polícia Militar, Walter Gomes Ferreira, está preso no Quartel do Comando Geral (QCG) da Policia Militar (PM), em Maruípe, Vitória, acusado do assassinato do fazendeiro Antônio Costa Neto, crime ocorrido no dia 22 de maio de 2002, em Colatina, na região Noroeste do Espírito Santo.

O oficial se apresentou no quartel, no sábado, de ter tomado conhecimento que havia um mandado de prisão expedido contra ele.

O processo transitou em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, que determinou a reclusão de Ferreira. Como não cabe mais recurso, o coronel deverá ficar preso. Mas ainda resta à defesa do militar, entrar com uma petição de progressão de regime, ou seja, que Ferreira cumpra a pena em regime semiaberto, que dá ao réu o direito de trabalhar durante o dia, e se apresentar no presídio à noite.

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Inicialmente, coronel Ferreira tinha sido condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato do fazendeiro. A defesa recorreu e o STF determinou a pena de 14 anos de prisão em regime fechado. No mesmo processo, a viúva do fazendeiro, Vilma Aparecida Tesche, também é ré no processo. De acordo com a denúncia no Ministério Público, o oficial da PM mantinha um relacionamento com Vilma. Ferreira sempre negou tal envolvimento com ela, e garante que amigo e compadre da vítima.

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Ainda de acordo com a Promotoria de Justiça, Costa Neto integrava um grupo de extermínio comandado por coronel Ferreira, mas teria decidido pular fora. Ele foi executado com um tiro na cabeça. O pistoleiro José Maurício Cabral, acusado de executar o fazendeiro a mando de Ferreira, foi encontrado morto no dia 17 de novembro de 2009, exatamente no dia que seria levado a júri popular. Um suspeito do crime chegou a ser preso, mas foi liberado por ordem da Justiça. De acordo com o depoimento dele, na época, o crime não teve nenhuma relação com o homicídio do fazendeiro.

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