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Polícia

Parentes de engenheira sumida em 2008 protestam no Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro - A família da engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco, de 24 anos, desaparecida desde 2008 após supostamente ter sido morta por policiais militares, realizam nesta quinta-feira, 10, um protesto contra a destruição do jardim erguido em homenagem à vítima, na saída do túnel do Joá, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

"É uma tentativa clara de descaracterizar o local, que é um símbolo de luta por justiça. A família vai todo mês rezar e cuidar do jardim como forma de homenagear Patrícia, já que seu corpo nunca foi encontrado porque os policiais sumiram com ela", disse Adryano Amieiro, irmão da engenheira.

Os vândalos penduraram um capacete de soldado na cruz instalada no local, despejaram entulho, colocaram telhas sobre a placa "Jardim Patrícia Amieiro" e plantaram uma bananeira em volta do jardim.

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A engenheira sumiu em junho de 2008, quando seu carro foi encontrado com marcas de tiros dentro do Canal de Marapendi, na Barra. Segundo a denúncia do Ministério Público, Patrícia retornava para casa na madrugada do dia 14 de junho de 2008, quando teve seu carro atingido por tiros (que teriam sido disparados por PMs). Ela perdeu o controle do veículo, que mergulhou no canal na entrada da Barra da Tijuca. Seu corpo nunca foi encontrado. Um laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), assinado por dez peritos, afirma que o veículo foi atingido por três projéteis.

Os policiais militares Marcos Paulo Nogueira Maranhão, Willian Luís do Nascimento (que estavam de plantão no local onde o carro foi encontrado), Fábio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos (que teriam sido chamados pelos colegas para ajudar a ocultar o crime) são acusados da morte da jovem, além de dar sumiço no corpo. Eles foram presos em junho de 2009, mas conseguiram o direito de responder em liberdade 80 dias depois.

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Em julho do ano passado, o juiz Fábio Uchôa, do 1º Tribunal do Júri da capital, decidiu que os quatro PMs deverão ser julgados pelo júri popular. Os réus recorreram da sentença da pronúncia, e o processo ainda se encontra na segunda instância do Tribunal de Justiça do Rio.

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