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Moradores podem acionar PM pelo WhatsApp em bairros de Vitória e Serra; veja como funciona

A proposta da corporação é levar estreitar a comunicação entre cidadãos e a Polícia Militar através de um grupo de mensagens

Guilherme Lage

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação/PMES
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O programa " Rede Comunidade Segura" da Polícia Militar permite agora que moradores de bairros da Serra e de Vitória consigam acionar a polícia por meio do aplicativo WhatsApp em determinadas regiões do município. 

A ideia é manter uma malha de comunicação entre cidadãos e Polícia Militar através de um grupo de mensagens, em que participam moradores de condomínios, casas e comerciantes dos bairros. 

O bairro Santa Lúcia, em Vitória, foi o mais recente a entrar para o rol de bairros contemplados pelo programa na região metropolitana. O comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo, coronel Douglas Caus, explica que o sistema facilita o atendimento policial às áreas. 

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"É uma malha de comunicação entre os cidadãos e a PM através de um grupo de mensagens. A último foi instaurado na Terceira Companhia Independente de Vitória. O programa busca a aproximação e a integração entre a PM e a sociedade", explica. 
Foto: Divulgação/PMES
Coronel Douglas Caus: "Programa busca a aproximação e a integração entre a PM e a sociedade"

Ao utilizar o programa, o cidadão entrará em contato com um policial de plantão. A intenção, segundo Caus, é que os membros da comunidade possam agir preventivamente em relação a eventuais crimes contra o patrimônio nos locais. 

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O projeto teve início na Serra, no trecho que corresponde bairros como Morada de Laranjeiras, Colina de Laranjeiras, se estendendo até a área do Residencial de Laranjeiras. 

Dali, foi expandido para a 12ª Companhia Independente, em Vitória, em bairros como Jardim Camburi, Morada de Camburi, Mata da Praia e Jardim da Penha. 

"Agora que realizamos parte da área continental de Vitória, começamos a expansão para a Ilha de Vitória, na Terceira Companhia Independente, no bairro Santa Lúcia. Ele serve de forma preventiva, caso o cidadão note alguém em uma atitude suspeita, pode acionar o policial de plantão", explica Caus. 

O programa funciona da seguinte forma: oficiais e praças da Polícia Militar vão até à Companhia Independente. Lá, se reúnem com os membros da comunidade e instruem os moradores sobre como funciona o projeto e como devem se relacionar com o aplicativo de mensagens. 

Também instruem os cidadãos sobre como agir de forma preventiva, caso precisem denunciar situações ou pessoas suspeitas na área. Câmeras de videomonitoramento dos condomínios e comércios também pode ser utilizados para auxiliar o trabalho da polícia. 

"O trabalho acontece através de uma vigilância primária, o que aumenta a parceria entre comunidade e PM. Isso segue a filosofia de polícia comunitária. O que a polícia visa com isso? Prestar um serviço de melhor qualidade ao cidadão, com auxílio do próprio cidadão", disse. 

Programa será expandido para o resto da Grande Vitória e interior

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De acordo com Caus, o programa será expandido para os demais municípios da Grande Vitória. Os próximos municípios contemplados devem ser Vila Velha e Cariacica, mas ainda não há datas especificadas para o início. 

Além disso, também haverá a expansão para cidades do interior do Espírito Santo. Na última quinta-feira (21), oficiais já se reuniram para discutir os métodos de aplicação no município de Ibitirama. 

O sistema deve ser implementado nas zonas urbanas e rurais do município, de acordo com Caus. 

"Já foi determinado que se expandisse para todos os municípios da Grande Vitória e nos reuniremos com oficiais do interior para que seja estabelecido na região urbana de Ibitirama, mas eles também levarão para propriedades rurais. Caso moradores de alguma fazenda ou sítio note algo suspeito, podemos agir de maneira preventiva. Na época da colheita é fundamental, pois muitas pessoas roubam sacas. Caso alguém observar pessoas de motocicleta, atividades estranhas, pode acionar a companhia que irá verificar", disse. 

Apesar da comodidade, Caus acrescenta que o programa não deve substituir o 190 e que os moradores da região ainda devem acionar o número quando se encontrarem em situações de emergência. 

"O cidadão ganha, pois vai ter uma linha mais próxima, mas isso não substitui o 190. O 190 deve ser acionado em casos de urgência e emergência. O Comunidade Segura é feito para casos de suspeição", afirma. 

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