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Polícia

Água de cemitério é vendida como mineral e revolta moradores: “Piscina apocalíptica”

Esquema criminoso envolvia o envase e a venda de água retirada de uma piscina ao lado do cemitério de Inhaúma, na zona Norte do Rio de Janeiro

Ana Paula Brito Vieira

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/X
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A polícia desmantelou um esquema criminoso que envolvia o envase e a venda de água retirada de uma piscina ao lado do cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O produto adulterado era vendida como se fosse água mineral e estava sendo comercializado de forma ilegal em diversas comunidades próximas ao local do crime.

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Após operação policial, várias garrafas contendo a água falsamente rotulada como mineral foram apreendidas e levadas para a delegacia. Durante a ação, um suspeito menor de idade foi apreendido pelas autoridades.

Além das garrafas adulteradas, a polícia encontrou diversos equipamentos suspeitos na residência, incluindo um rádio transmissor, roupas camufladas e uma granada, o que levantou mais suspeitas sobre as atividades ilegais associadas ao local.

CASO MARAJÓ: VEJA RELATO DE ABUSO NA ILHA DENUNCIADA EM VÍDEO DE CANTORA: "CRIANÇAS SÃO FORÇADAS"

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Uma reportagem exibida no Domingo Espetacular no dia 25 de fevereiro deu o que falar. O jornalista Roberto Cabrini viajou até a Ilha do Marajó, no Pará, e conversou com os moradores da região sobre os casos de exploração sexual de crianças e adolescentes.

“É normal os pais entregarem os filhos abaixo da idade, aos 14, 15 anos, nas mãos de homens mais velhos, de 40. Aqui isso é normal. […] As crianças são forçadas a muitas coisas aqui”, disse Evelyn Gonçalves, moradora da ilha.

Foto: Reprodução/Record

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou à reportagem que iniciará uma investigação sobre a possível existência de uma rede de desinformação relacionada à ilha.

Jorge Messias, advogado-geral, ainda reforçou que o governo federal está comprometido em apurar denúncias sérias de tráfico humano e exploração sexual em todo o território brasileiro.

VÍDEO DA ILHA DO MARAJÓ: VEJA REPORTAGEM COMPLETA DE ROBERTO CABRINI NA RECORD

VEJA COMO ACONTECEU A DENÚNCIA SOBRE A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS NA ILHA DO MARAJÓ

Durante a semifinal do Dom Reality – primeiro reality show gospel do Brasil – no dia 16 de fevereiro, a cantora Aymeê emocionou a plateia ao interpretar sua música “Evangelho de Fariseus”, dedicada à Ilha do Marajó, no Pará.

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Em sua apresentação, ela compartilhou de maneira franca e corajosa a situação de exploração sexual infantil que assola a região.

Na letra da canção, ela não hesitou em criticar a postura de líderes religiosos diante dos acontecimentos na ilha. “Enquanto isso, no Marajó, o João desapareceu esperando os ceifeiros da Grande Seara”, cantou Aymeê.

LEIA TAMBÉM: Caso Marajó: veja quem é Aymeê, cantora que denunciou abuso de crianças na ilha

Após terminar a música, a cantora revelou um fato ainda mais comovente: crianças na Ilha do Marajó chegam a se prostituir por R$ 5 para os turistas que visitam a região.

Os jurados, ao final da apresentação, reconheceram não apenas o talento de Aymeê, mas também a relevância do tema abordado em sua música. Um deles ainda comentou: “O que você tem para falar, muita gente não vai querer ouvir”.

ILHA DO MARAJÓ: VÍDEO MOSTRA SITUAÇÃO DE EXPLORAÇÃO INFANTIL NA REGIÃO

Foto: Reprodução/Record

Após a música “Evangelho de Fariseus” de Aymeê viralizar, a situação precária na Ilha do Marajó voltou a ser tema de debate nas redes sociais.

Uma reportagem realizada pela Record em 2017 expôs a triste realidade da exploração infantil na Ilha do Marajó.

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O vídeo abaixo retrata a condição de extrema pobreza que tem levado crianças e adolescentes a serem explorados sexualmente em troca de necessidades básicas, como dinheiro, comida e até mesmo óleo diesel, considerado um recurso valioso na região conhecida como “ouro negro”.

LEIA TAMBÉM | Caso Marajó: veja tudo o que acontece na ilha denunciada por abuso de crianças em vídeo de cantora

Imagens capturadas durante uma operação policial mostram cinco meninas correndo atrás de um barco repleto de caminhões, onde estão os motoristas que frequentemente oferecem recursos financeiros e materiais em troca de favores sexuais. Veja:

CASO MARAJÓ: VEJA QUEM É AYMEÊ, CANTORA QUE DENUNCIOU ABUSO DE CRIANÇAS NA ILHA

A internet parou depois da cantora e compositora gospel Aymeê interpretar uma música autoral para alertar sobre a exploração sexual de crianças na Ilha de Marajó, no Pará, durante a semifinal do programa Dom Reality, primeiro reality show gospel do Brasil.

Ela cantou “Evangelho de Fariseus” no dia 16 de fevereiro e emocionou o público, além de viralizar na internet criando debates sobre a situação na região.

Foto: Reprodução/Aymee

Muitos influenciadores entraram no assunto e ajudaram a compartilhar a apresentação de Aymeê após o alerta.

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“Marajó é uma ilha a alguns minutos de Belém, minha terra. E lá tem muito tráfico de órgãos. Lá é normal isso”, revelou a jovem durante o programa.

A artista ainda acrescentou que “Marajó é muito turístico, e as famílias lá são muito carentes. As criancinhas de 6 e 7 anos saem numa canoa e se prostituem no barco por R$ 5”.

ASSISTA À APRESENTAÇÃO DE AYMEÊ SOBRE A ILHA DO MARAJÓ NO DOM REALITY:

Após a onda de repercussões, Aymeê ficou mais conhecida e atualmente, já acumula mais de um milhão de seguidores em suas redes sociais.

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