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CASO DANIELA

Acusado de matar mulher com 30 facadas em Viana é condenado a 19 anos de prisão

Daniela de Jesus Almeida foi morta na frente do filho do casal. Na ocasião, a criança foi encontrada sozinha em uma rua, pedindo socorro para a mãe

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução TV Vitória
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Wellington de Oliveira da Vitória Neves, acusado de assassinar a companheira Daniela de Jesus Almeida com 30 facadas, na frente do filho do casal, foi condenado a 19 anos e 3 meses de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado.

O homem foi julgado nesta quinta-feira (7), no Fórum de Viana. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) estuda entrar com recurso para que a pena seja aumentada por conta das qualificações do crime de feminicídio. 

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No banco dos réus, Wellington de Oliveira da Vitória Neves confessou o crime para os sete jurados presentes e contou a versão dele dos fatos. 

"Fomos nós que perdemos, não ele. Ainda deixou um filho, sem ajuda nenhuma, nós que estamos cuidando. É difícil, muito difícil, até falar sobre isso", contou Natieli Jesus Souza, irmã da vítima.

Foto: Reprodução TV Vitória
Natieli Jesus Souza

O julgamento do caso aconteceu quase dois anos após o assassinato, em setembro de 2022. Daniela morava em Vila Bethânia, Viana, e tinha 23 anos. A jovem foi encontrada sem vida, com 30 facadas, em cima de uma cama.

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A localização do corpo só foi possível devido ao direcionamento filho da vítima, que presenciou o crime e correu em busca de ajuda. 

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"É muito difícil. Ele faz acompanhamento, toma remédios. Tentamos não lembrar das coisas perto dele, mas ele mesmo lembra. Ele sabe de tudo, não tem como esconder nada", relatou a tia da criança. 

Daniela e Wellington viveram um relacionamento durante cinco anos. Ainda segundo Natieli, o cunhado era um homem ciumento e controlador. Em vários momentos, ela relatou ter visto a irmã mais nova com hematomas no corpo. 

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"Eles brigavam e a gente não sabia. Ela chegava com marcas, mas dizia que tinha caído ou batido em algum lugar. Então, como iríamos adivinhar? Não sabíamos o que acontecia dentro de quatro paredes, a menos que ela falasse", disse. 

*Com informações da repórter da TV Vitória / Record, Suellen Araújo. 

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