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Polícia

Delegado preso após ameaçar delegada em Vitória tem prisão convertida para preventiva

Juíza argumentou que manter o policial em liberdade representa risco para a ordem pública e também para a integridade física da delegada, vítima de ameaças

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
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O delegado que invadiu e quebrou a porta de uma delegacia, em Vitória, e ameaçou a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), teve a prisão convertida em preventiva durante a audiência de custódia, nesta terça-feira (29), no 6º Distrito Policial de Vila Velha.

A juíza Raquel de Almeida Valinho atendeu ao pedido do Ministério Público Estadual. Na decisão, a magistrada argumentou que manter o policial em liberdade representa risco para a ordem pública e também para a integridade física da delegada, vítima de ameaças.

O delegado Daniel Augusto Duboc Ferreira foi detido nesta segunda-feira (28) após uma discussão com a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente
. Ele foi encaminhado, inicialmente, para a Corregedoria da Polícia Civil e depois transferido para o distrito policial, onde permanece preso.

O que diz a Corregedoria

Por nota, a Corregedoria informou que o delegado foi autuado em flagrante pelos crimes de desacato, dano ao patrimônio público, ameaça e por entrar na sala da delegada sem autorização.

Segundo as informações do auto de prisão em flagrante, a discussão teria começado porque Daniel não teria concordado com uma determinação da delegada da unidade e entrou alterado na sala dela sem autorização. Ele ainda teria ameaçado a policial dizendo que pratica artes marciais. 

Durante a confusão, a porta da DPCA foi quebrada a chutes pelo delegado, que só foi contido com a chegada da Corregedoria. 

Daniel trabalha no Estado desde 2018. Nesta terça-feira, policiais da DPCA contaram que Daniel passa por problemas pessoais e que a situação foi resultado de um descontrole emocional. No Portal da Transparência, consta que o servidor ficou 150 dias afastado por licença médica.

O que diz o sindicato

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A reportagem procurou o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol) e o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado (Sindelpo), mas eles informaram que não estão acompanhando o caso.

Na delegacia, a equipe de reportagem da TV Vitória foi informada que Daniel ainda está sem um advogado para a defesa.

*Com informações da repórter Gabriela Valdetaro, da TV Vitória/Record TV.

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