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Polícia

Modelo capixaba que caiu de prédio no Rio fotografou hematomas causados por agressão

As marcas foram provocadas supostamente pelo namorado da modelo, que teria a agredido. Três dias antes de morrer, Lucilene Miranda registrou um boletim de ocorrência

Redação Folha Vitória
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Lucilene fotografou marcas que teriam sido provocadas pelas agressões cometidas pelo namorado Foto: Reprodução
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A modelo e fotógrafa capixaba Lucilene Miranda, de 33 anos, que morreu no último dia 21, após cair do 21° andar do prédio onde morava, no Rio de Janeiro, tirou fotos de hematomas pelo corpo dias antes da queda. As marcas foram provocadas supostamente pelo namorado da modelo, o também fotógrafo Rodolfo Rocha, conhecido como Rude, que teria a agredido. 

No dia 18 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, Lucilene registrou um Boletim de Ocorrência por lesão corporal contra o namorado. O documento relata as agressões físicas sofridas pela jovem.

A modelo contou que começou uma briga com o namorado, durante o Carnaval, por ele ter levado dois amigos, usuários de drogas, para o 

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apartamento onde o casal morava. Por causa disso ele teria a expulsado de casa. Ainda segundo o BO, antes que a modelo recolhesse os pertences, 
o namorado teria a puxado pelos braços e pescoço, causando as lesões

De acordo com o irmão de Lucilene, Lizandro Miranda, a jovem fotografou os hematomas logo que sofreu as supostas agressões. As fotos foram feitas por um celular que um amigo da modelo havia emprestado para ela, já que, segundo Lizandro, o seu aparelho teria quebrado durante as agressões.

Lizandro entregou o celular e o computador da irmã à Polícia Civil do Rio de Janeiro, que conduz as investigações. Os objetos foram recolhidos no apartamento onde a irmã morava com o namorado, na Barra da Tijuca.

Polícia continua investigando a morte de Lucilene Miranda Foto: Reprodução

O irmão da modelo também relata que ela havia conversado com dois amigos, via mensagens de texto no celular, no dia da queda. Em uma das 

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conversas, Lucilene combinava de fazer um trabalho com uma amiga, dizendo que seria uma retribuição a uma ajuda que a capixaba teria recebido dessa amiga. Segundo Lizandra, ela havia recebido dinheiro dessa amiga para deixar o apartamento que dividia com o namorado.

Investigações

A Polícia Civil do Rio continua investigando o caso e não está divulgando detalhes da investigação, para não atrapalhar os trabalhos. De acordo com a assessoria de comunicação da PC, a linha de investigação que está sendo usada, até o momento, é a de suicídio. A família, no entanto, não acredita nessa hipótese.

O titular da 16ª DP do Rio (Barra da Tijuca), delegado Mario Luiz Silva, responsável pelas investigações, já analisou as imagens de 

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videomonitoramento do prédio e ouviu todas as testemunhas. A polícia ainda aguarda o resultado dos exames periciais e informou que ainda não há um prazo para que o inquérito seja concluído.

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