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Polícia

Agentes penitenciários do Espírito Santo prometem cruzar os braços a partir de quarta-feira

Entre as reivindicações está o aumento do efetivo nos presídios capixabas e o fim da obrigação dos novos concursados a trabalharem no horário administrativo

Redação Folha Vitória
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Agentes penitenciários se reuniram no último sábado e decidiram entrar em greve Foto: Divulgação
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Os agentes penitenciários do Espírito Santo prometem paralisar suas atividades a partir da próxima quarta-feira (25). A decisão foi tomada durante assembleia da categoria, realizada no último sábado (21). Segundo o Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Espírito Santo (Sindaspes), os serviços afetados pela paralisação devem ser anunciados nos próximos dias.

De acordo com o presidente do Sindaspes, Antônio Carlos Vilela, entre as principais reivindicações dos trabalhadores está o aumento do efetivo que atualmente trabalha nos presídios capixabas e o fim da obrigação dos novos servidores concursados a trabalharem no horário administrativo, previsto na Portaria 74-S, publicada pelo Governo do Estado no início do ano passado.

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"Temos agentes aprovados em concurso público sem previsão para tomar posse do cargo, mesmo com o curso de preparação concluído. E faltam profissionais nesses presídios. Com isso, os presos conseguem até traficar drogas dentro da cadeia. E à noite tem menos segurança ainda, já que a portaria 74-S determina que os profissionais aprovados no último concurso trabalhem apenas no horário comercial. Ou seja, depois das 17 horas, eles já não estão mais em serviço", ressaltou.

Ainda de acordo com Vilela, as conversas entre o sindicato e a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) sobre essas reivindicações não têm avançado. "Já estamos tentando negociar com o governo desde a gestão passada, mas não vemos avanço nessas negociações. Já esgotamos o diálogo com o secretário [Eugênio Coutinho Ricas], que permanece no cargo desde o governo Casagrande. Então queremos uma audiência para conversarmos diretamente com o governador Paulo Hartung, para tentarmos solucionar esse impasse", declarou.

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Por nota, a Sejus informou que não recebeu nenhum comunicado do sindicato da categoria informando sobre o suposto movimento grevista.

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