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Polícia

PF apura fraudes em registro de pescador no Espírito Santo

Ao todo, 55 policiais federais realizam o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Agência Brasil
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A Polícia Federal no Espírito Santo deflagrou na manhã desta terça-feira (26) a Operação Meandros, com objetivo de combater corrupção e fraudes na emissão de protocolos de solicitação de licença de pescador profissional e inserção de documentos públicos falsos em sistema de informações pelo Escritório Federal de Aquicultura e Pesca no Espírito Santo. 

A operação contou com a participação de 55 Policiais Federais, sendo realizado o cumprimento de 24  mandados de busca e apreensão em Baixo Guandu, Vitória, Vila Velha, Serra e em Brasília, no Distrito Federal. 

As investigações tiveram início com o recebimento de denúncias relatando que muitas pessoas do município de Baixo Guandu que não eram pescadoras estavam solicitando registro de pescador profissional com o objetivo de receber da Fundação Renova indenizações devidas em razão dos danos causados ao Rio Doce com o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana em Minas Gerais, em novembro de 2015. 

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Para obter as indenizações foram utilizados protocolos de solicitação de licença de pescador profissional datados de setembro e outubro de 2015. As provas colhidas até o momento indicam que esses protocolos foram emitidos com data retroativa, anterior ao rompimento da barragem, para permitir que indivíduos que não eram pescadores à época ou que não estavam com os documentos em dia, pudessem fechar acordos extrajudiciais na Fundação Renova.

CRIMES INVESTIGADOS

As investigações apontam para o envolvimento de funcionário do Escritório Federal de Aquicultura e Pesca no ES, que foi o responsável por dar validade aos protocolos falsos e produzir ofícios e outros documentos oficiais no interesse do grupo investigado; lobistas que agiam fazendo a intermediação entre advogados e representantes de colônias de pescadores; e representantes de colônia de pescadores, que agiam atraindo interessados em receber as indenizações e, em troca, recebiam parte dos honorários obtidos com os acordos extrajudiciais.

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Os suspeitos responderão pelos crimes de Estelionato contra a Fundação Renova, falsidade ideológica em documentos púbicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, inserção de dados falsos em sistema de informação do MAPA e  Corrupção passiva.





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