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Polícia

Caso Milena: apontado como executor presta depoimento e nega participação de cunhado no crime

Dionathas Alves prestou depoimento por cerca de quatro horas sem a presença dos demais réus, conforme pedido do advogado de defesa Leonardo da Rocha

Redação Folha Vitória
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Apontado como executor do assassinato da médica Milena Gottardi, Dionathas Alves Vieira prestou depoimento nesta sexta-feira (23), durante audiência de instrução do caso, no Fórum Criminal de Vitória, no Centro da capital. De acordo com Dionathas, o cunhado dele, Bruno Rodrigues, apontado como facilitador no crime, não tem participação no homicídio.

Os depoimentos dos réus tiveram início às 13h10 e Dionathas foi o primeiro a ser ouvido. Ele prestou depoimento por cerca de quatro horas sem a presença dos demais réus, conforme pedido do advogado de defesa, Leonardo da Rocha. Após a oitiva de Dionathas, ouve um recesso e a audiência foi retomada por volta das 18 horas, com o depoimento de Bruno Rodrigues.

A defesa de Bruno afirma que, durante as investigações, não foram produzidas provas contra o cliente. A expectativa é de que, ao final dos depoimentos desta sexta-feira, as acusações contra Bruno sejam retiradas e que ele seja liberado do processo. No entanto, para a acusação não restam dúvidas do envolvimento dos réus. 

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Pela manhã, duas testemunhas que faltaram na audiência do dia 31 de janeiro foram ouvidas na audiência. Uma delas foi o padre José Pedro Luchi, que celebrou o casamento entre Milena e Hilário Frasson. Luchi teria se recusado a responder algumas perguntas do advogado de Hilário, Homero Mafra, e foi liberado. O depoimento durou cerca de 30 minutos e o padre deixou o fórum sem falar com a imprensa.

Os réus

São réus no processo o ex-marido de Milena Hilário Antônio Fiorot Frasson, apontado como um dos mandantes do crime, o pai de Hilário, Esperidião Carlos Frasson, também apontado como mandante do crime, Dionathas Alves Vieira, acusado de ser o executor do crime, Bruno Rodrigues, apontado como facilitador, além de Valcir da Silva Dias e Hermenegildo Palauro Filho, apontados como intermediários no assassinato.

Próximos passos

Depois de ouvidos todos os réus do crime, o juiz do caso, Marcos Pereira Sanches, aguardará o retorno das cartas precatórias, que são os depoimentos das testemunhas que residem fora da Grande Vitória.

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Depois de cumpridas essas etapas, Sanches abrirá vistas para as partes apresentarem suas alegações finais, começando pela acusação e em seguida a defesa. Após isso, o juiz decide se os réus serão levados ou não à júri popular.

O crime

A médica foi baleada no Hospital das Clínicas, em Vitória, no dia 14 de setembro do ano passado. Um dos tiros atingiu a cabeça dela. Ela chegou a ser internada, mas morreu no dia seguinte, no hospital. Hilário e o pai dele, Esperidião Frasson, são acusados de encomendar o crime. Para isso, eles teriam contado com a ajuda dos intermediários Hermenegildo Palauro Filho e Valcir Dias. O cunhado de Dionathas, Bruno Rodrigues, teria cedido a moto usada pelo executor no crime.

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