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Polícia

18 grávidas e 12 mães com recém-nascidos estão presas no Espírito Santo

Atualmente mais de mil mulheres estão no sistema prisional capixaba

Redação Folha Vitória
audima
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No Espírito Santo, atualmente, 1.107 mulheres estão abrigadas no sistema prisional. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), desse total, 30 estão em alojamentos materno-infantis, sendo 18 gestantes e 12 mães com recém-nascidos.

Uma discussão sobre a prisão de mulheres grávidas e com bebês recém-nascidos voltou à pauta após uma mãe ser detida em uma delegacia de São Paulo com uma criança de apenas três dias de vida. 

A respeito disso, nesta terça-feira (20) o Supremo Tribunal Federal (STF) pode decidir se mulheres grávidas e mães de crianças de até 12 anos, que estejam em prisão provisória (ou seja, que não foram condenadas) terão o direito de deixar a cadeia e ficar em prisão domiciliar até seu caso ser julgado.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 622 mulheres presas em todo o país estão grávidas ou amamentando. A ação constitucional chegou ao STF em maio do ano passado e é relatada pelo ministro Ricardo Lewandowski. O julgamento é motivado por um habeas corpus protocolado por um grupo de advogados militantes na área de direitos humanos, com apoio da Defensoria Pública da União (DPU).

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Além de Ricardo Lewandowski, fazem parte da Segunda Turma do STF os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Celso de Mello e Edson Fachin.

Presa na delegacia

Uma mulher de 24 anos ficou com o filho de três dias detida em uma cela de 2 metros quadrados na carceragem do 8º DP (Brás), zona leste de São Paulo. No dia seguinte a prisão, ela entrou em trabalho de parto e foi para um hospital. Após ser liberada do hospital, a mulher voltou com o filho para a delegacia, onde ficou continuou presa. 

Ela ainda chegou a ser transferida para a Penitenciária Feminina de Santana, na zona norte de São Paulo. Após a repercussão do caso, ela conseguiu a prisão domiciliar.



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