/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Polícia

Travesti se joga no mar após ter corpo incendiado em Vila Velha

A vítima disse que o plano foi friamente calculado por outra travesti. A acusada foi encontrada pela polícia próximo ao local onde o crime aconteceu

Redação Folha Vitória
audima
audima
A vítima teve queimaduras de segundo grau nas pernas Foto: Patrícia Battestin
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Uma travesti teve o corpo incendiado e se jogou no mar na tentativa de apagar as chamas, na Praia de Itaparica, em Vila Velha. O caso foi registrado na tarde da última terça-feira (01). As duas pernas de Leandro Bastos, de 31 anos, que prefere ser chamada por Raika, foram os locais mais atingidos e tiveram queimadura de segundo grau. Ela ainda teve parte do cabelo queimado, além de escoriações no rosto. A suspeita de atear fogo na vítima é Carlos Eduardo Rosa, de 23 anos, mais conhecida como Keite. Ela era considerada amiga da vítima.

Raika alega ter sido vítima de um plano calculado. Segundo ela, Keite estava andando com uma garrafa de querosene, mas dizia que que no recipiente havia cachaça e chegou a oferecer a bebida para a vítima. Quando Raika pegou um isqueiro para acender o cigarro, a suspeita jogou o líquido inflamável. 

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Apavorada em ver o corpo coberto por chamas, Raika correu e se jogou no mar. “Eu saí igual uma bola de fogo correndo para dentro do mar, para não me queimar mais ainda”, afirmou a vítima.

Em seguida, a vítima procurou ajuda, mas teve que andar muito. “Eu tive que ir de chuveiro em chuveiro, pois com o calor o querosene vai queimando ainda mais”, disse a travesti. 

Keite foi encontrada pela polícia próximo ao local onde o crime aconteceu. Ela foi encaminhada para a Delegacia Regional de Vila Velha. Para a polícia ela disse que havia comprado drogas para Raika e ficou com raiva, pois a amiga não teria feito o pagamento da dívida.

A suspeita foi presa por tentativa de homicídio Foto: TV Vitória

“Em nenhum momento veio ninguém na minha casa alegar nada disso, de que eu peguei droga no nome desse indivíduo. Ele falou com o delegado. Mas, quando os policiais acharam a gente, ele já falou que fez isso por causa de fofoca de travesti”, contou a vítima.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Raika disse que a suspeita sempre teve comportamento agressivo e já chegou a ficar presa por tentativa de homicídio. “Já tem uma tentativa de homicídio. Diz ele que a pessoa já retirou a queixa, mas lá consta isso. Eu espero que a justiça seja feita, porque isso não é coisa de ser humano, é coisa de bicho. Ele não é Deus para tirar a vida de alguém”, afirmou.

A acusada foi autuada pelo delegado de plantão por tentativa de homicídio.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.