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Polícia

Venda ilegal de armas e animais silvestres: polícia indicia 29 no ES

De acordo com as investigações da Polícia Civil, comerciantes ilegais vendiam armas e animais silvestres em grupos de aplicativo por mensagem

Redação Folha Vitória

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Foto: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL
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A Polícia Civil do Espírito Santo indiciou 29 pessoas por venda ilegal de armas e animais silvestres na internet. As negociações aconteciam em grupo dentro de aplicativo por mensagem, com fotos e vídeos do que era vendido, de forma explícita. 

A investigação teve início após a prisão de um integrante do grupo no ano passado. A partir das informações colhidas no local, a polícia iniciou o trabalho de acompanhar as vendas realizadas.

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O grupo possuía mais de 200 integrantes e, segundo a Polícia Civil, quem comercializava as armas e os animais não se conheciam ou e não faziam parte das mesmas facções. O grupo era só um caminho para unir interesses. 

O delegado Alan Moreno informa que muitas das armas vendidas eram de uso restrito. 

"Tinha venda de munição de fuzil e armas de uso restrito das forças policiais e do Exército. Então, são pessoas que têm acesso a muitas armas e que faziam comércio de forma escancarada. Eles falavam 'chama no privado', que quer dizer para o cliente conversar diretamente com o comerciante para estabelecer as formas de pagamento, isso tudo sem respeitar a legislação", explicou. 

Dos integrantes do grupo, não foi indiciado quem não comercializava ou comprava as armas, mas a orientação da polícia é que não participe desse tipo de grupo porque há grave exposição ao risco. 

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Após a conclusão do inquérito, as 29 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e há, ainda, outras pessoas na mira da polícia com essa prática.

"A partir do momento que as pessoas não estão comercializando, não temos crime, mas não indicamos a participar desses grupos. Existem pessoas ligadas a facções criminosas. Nós temos outras investigações com o mesmo modus operandi para iniciar no próximo ano porque, infelizmente, tem se tornado uma prática comum no nosso Estado", concluiu. 
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*Com informações de Nathália Munhão, repórter da TV Vitória/Record.


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