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VÍDEO | Polícia faz buscas na casa do ex-namorado de enfermeira grávida assassinada no ES

Amigos da enfermeira morta a tiros denunciam que a jovem vivia em um relacionamento abusivo

Redação Folha Vitória

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Foto: reprodução vídeo/Divulgação
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Os policiais que trabalham na investigação da morte da enfermeira Íris Rocha, que tinha 30 anos e estava grávida, realizaram, na tarde desta quarta-feira (17), buscas na casa do ex-namorado da jovem, identificado como Cleilton Santana dos Santos, em Bairro de Lourdes, Vitória.

A equipe da TV Vitória/Record obteve com exclusividade imagens da movimentação no imóvel. Cleilton não foi encontrado no local.

Veja a ação da polícia no endereço: 

Em nota, a Polícia Civil declarou que o fato segue sob investigação e que "para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada".

O secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho, disse na manhã desta quarta à reportagem do Folha Vitória que entre as hipóteses levantadas pelos investigadores está a de feminicídio.

Apurações feitas pela reportagem mostram que, em outubro do ano passado, Íris chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o companheiro.

Nas redes sociais, Cleilton se apresenta como cristão, formado em Direito e especialista em investigação forense e perícia criminal. 

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Amigos da enfermeira, encontrada morta em uma área de mata em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, afirmam que a jovem vivia em um relacionamento abusivo. Íris estava grávida de 8 meses do suspeito quando foi assassinada com dois tiros há uma semana.

O corpo foi encontrado por um policial militar de folga em uma área de mata e só foi identificado na última segunda-feira (15) com ajuda de um cartão de crédito encontrado na roupa da vítima.

Uma amiga da enfermeira relatou sobre o relacionamento conturbado de Íris com o então namorado.

"Eles se conheceram em abril e começaram a namorar. Tudo foi muito precoce. Teve aquela bomba de amor no início e ele só foi tirando ela da gente. Não víamos mais ela", contou a amiga em entrevista exclusiva à TV Vitória/Record. 

Segundo a amiga, a família de Íris só conheceu o rapaz no fim do ano, quando ela já estava grávida. Nesse período, o homem teria tentado matar a jovem.

"Nós, como pessoas próximas a ela, tentamos fazer com que ela saísse desse relacionamento. Em outubro, ele tentou estrangular ela", disse.

LEIA TAMBÉM: O que ainda precisa ser esclarecido sobre a morte de enfermeira grávida no ES?

Enfermeira morta registrou boletim de ocorrência

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A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência. Em outubro, a enfermeira contou para polícia que estava grávida de 15 semanas e que o namorado era policial militar.

No entanto, a informação de que ele era policial foi negada pela corporação. Em nota, a Polícia Civil declarou: "Não há indícios de participação de nenhum servidor que pertença ao quadro da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES)." 

Na ocorrência de agressão registrada no ano passado, Íris disse ainda à polícia que, antes do caso relatado, Cleilton nunca havia sido agressivo fisicamente.

LEIA TAMBÉM: Feminicídio é uma das linhas de investigação no assassinato de enfermeira grávida

Segundo as declarações que constam no boletim, por omitir uma informação do trabalho Íris foi agredida com um mata-leão quando ela estava deitada na cama.

Com o golpe, a enfermeira desmaiou. Ao acordar, ela estava sentada no chão, com o nariz sangrando e tossindo. Na ocasião, Íris narrou que Cleilton deu banho nela e pediu perdão.

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Depois disso, com o boletim de ocorrência e até um pedido de medida protetiva, Íris planejou ter a filha fora do país. Em áudio enviado pelo Whatsapp para a amiga, a enfermeira detalha a intenção. "Não só um país. Pensou em ir para um e depois para outro devido ao visto", disse a amiga. 

Ouça o áudio da enfermeira:

A equipe da TV Vitória/Record tenta contato com o suspeito, mas ele não atendeu as ligações.

*Com informações do repórter André Falcão, da TV Vitória/Record.

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