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Polícia

Ex-namorado de enfermeira morta dizia ser policial, mas foi reprovado no concurso da PM

Polícia Militar declarou que Cleilton Santana nunca fez parte do quadro de militares ativos ou inativos da corporação. Ele foi preso

Elisa Rangel

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
Cleilton Santana dos Santos foi preso nesta quinta-feira (18)
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Para a enfermeira Íris Rocha, que foi assassinada aos 30 anos, grávida de 8 meses, o ex-namorado, Cleilton Santana dos Santos, se apresentava como policial militar. Essa era a informação que ela passou para os amigos e familiares. Chegou a destacar inclusive que ele tinha uma arma de fogo.

No entanto, a Polícia Militar informou, em nota encaminhada à reportagem do Folha Vitória, que Cleilton Santana não faz parte do quadro de militares ativos ou inativos da corporação. Na verdade, segundo a PM, ele tentou entrar na corporação, mas ficou reprovado.

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Íris foi morta com dois tiros e o corpo foi encontrado há uma semana, no dia 11 de janeiro, em uma estrada de chão em Alfredo Chaves, região Sul do Espírito Santo. Cleilton foi preso nesta quinta-feira (18), ao passar pela BR-262, em Viana.

"Verificou-se que ele realizou a inscrição para o concurso para o cargo de Soldado Combatente da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo em 2022, assim como mais de outros 29 mil candidatos, porém não obteve a nota mínima exigida na prova objetiva (1ª etapa), sendo eliminado do certame", diz a nota da PM.
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A corporação finaliza dizendo que Cleilton "não participou de nenhuma das outras etapas do concurso, e nunca ingressou no curso de formação".

Tanto familiares de Íris Rocha quanto as amigas mais próximas relatam que a enfermeira se isolou de todos após começar um relacionamento amoroso com Cleilton, no início de abril do ano passado.

"Eu não sei se ele é um policial, mas foi a própria Iris que falava que ele era. Quando ela registrou ocorrência de agressão contra ele, em outubro, Íris disse que haviam feito a remoção da posse de arma, uma coisa assim, da carteira dele. Ela até falou comigo: 'amiga, ele não vai poder fazer nunca mais o concurso'", declarou uma amiga.

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