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Polícia

Caso Íris Rocha: "Com as provas que temos, confissão não tem muita importância", diz delegado

De acordo com o delegado, as provas apresentadas até o momento são suficientes para garantir que Cleilton Sananta esteve no local do crime

Guilherme Lage

Redação Folha Vitória
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Foto: Sesp/Divulgação
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A Polícia Civil tem convicção de que Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, matou a enfermeira Íris Rocha, grávida de 8 meses, encontrada alvejada por dois disparos em uma zona de mata em Alfredo Chaves, região Sul do Espírito Santo

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil,  José Darcy Arruda, as provas colhidas até o momento não deixam dúvidas sobre o envolvimento do suspeito no crime. 

"Para nós, a confissão do autor, pelo tipo de prova que já temos desenvolvidas e trabalhadas, não tem muita importância. O que nós temos já leva muito a essa característica", afirmou. 

De acordo com o delegado, as provas apresentadas até o momento são suficientes para garantir que Cleilton esteve no local do crime no dia em que a enfermeira foi assassinada. 

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"Nós temos provas técnicas e científicas de que ele estava na cena do crime. São provas que nós trabalhamos através de ferramentas de tecnologia de inteligência que nós adquirimos, que deixa claro que ele estava na cena do crime". 

De acordo com a delegada responsável pelo crime, Maria da Glória Pessotti, titular da DP de Alfredo Chaves, o suspeito teria viajado à região Sul na terça-feira, 9 de janeiro, e o carro dele foi flagrado na região por câmeras de videomonitoramento.

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Na quarta-feira Cleilton teria voltado para Vitória, dia em que se encontrou com Íris e juntos partiram novamente para a região. 

A data da ida é confirmada pela polícia por conta de um recibo de mercado que estava no bolso da enfermeira, que dava conta de uma compra realizada às 8h daquele dia.

Isto coloca Íris e Cleilton juntos não apenas no mesmo dia, mas também na região do crime. A presença do suspeito no local já foi comprovada pela investigação. Após voltar da região, o suspeito teria lavado o próprio carro.

"Temos provas de que o carro dele estava no local. Ele fez a lavagem no veículo, o veículo foi apreendido ontem pela Polícia Civil e vamos fazer a perícia agora para ver se tem algum resquício de sangue dela ou alguma outra coisa que possa vir a provar os fatos", disse.

De acordo com a delegada, quando foi encontrado, o corpo de Íris ainda não apresentava rigidez cadavérica, o que indica que o crime havia ocorrido há pouco tempo, provavelmente na noite anterior ou durante a manhã. 

O suspeito responderá por feminicídio, ocultação de cadáver e aborto, por conta da morte da bebê de 8 meses no ventre da mãe. 

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