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CASO ÍRIS ROCHA

Após morte de enfermeira, secretário alerta para sinais de relacionamento abusivo

Ex-namorado suspeito de matar a enfermeira Íris Rocha controlava roupas, respondia mensagens e escolhia com quem ela conversaria, aponta a investigação

Gabriel Barros

Redação Folha Vitória
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Foto: Montagem (Fotos: TV Vitória/Arquivo Pessoal)
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O secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, coronel Alexandre Ramalho, fez um alerta sobre os sinais de um relacionamento abusivo. Alguns indícios, como explica o secretário, podem evitar crimes como o assassinato da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos.

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O ex-namorado da jovem foi preso na quinta-feira (18), na BR-262, em Viana. Amigos e familiares da jovem relatam que o relacionamento da enfermeira com Cleilton Santana foi marcado por abusos.

"Era um indivíduo que mantinha controle sobre a jovem, que tinha todo um futuro pela frente. Pelo que colhemos de informações com amigos e familiares, ele controlava o celular dela, respondia mensagens, dizia que tipo de roupa ela deveria usar, com quem poderia ou não sair. É uma situação muito triste", disse o secretário em entrevista à TV Vitória/Record.

O corpo de Íris foi encontrado por um policial militar de folga encoberto por cal em uma área de mata, em Alfredo Chaves. O crime sofrido pela jovem, que estava grávida de 8 meses, é mais um alerta para a violência e efeitos do machismo.

"Temos muitas meninas novas começando um relacionamento. Elas devem ficar atentas! Quando um rapaz começa a falar 'isso você não faz', 'isso você não usa', 'não quero você assim', isso é um relacionamento abusivo e deve ser cortado pela raiz. Se passar disso para agressão, a mulher deve procurar a delegacia e registrar um boletim de ocorrência", afirmou Ramalho.

O secretário pontuou ainda que outras pessoas também podem ajudar e evitar tragédias. "Não tem aquela história de que 'em briga de marido e mulher não se mete a colher'. Se mete, temos que nos meter para que casos assim não aconteçam novamente", frisou.

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Corpo de Íris foi encontrado em Alfredo Chaves

A enfermeira morava sozinha em Jacaraípe, na Serra, e fazia mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo. 

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O corpo dela foi encontrado na última quinta-feira (11), às margens da ES-383, em Alfredo Chaves, mas só foi reconhecido na segunda-feira (15) com ajuda de um cartão de crédito encontrado na roupa dela.

Após a notícia da morte, amigos, familiares e alunos da enfermeira expressaram suas condolências por meio de mensagens nas redes sociais, lamentando a perda e ressaltando o quanto ela era amada por todos.

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