Homem é preso ao receber R$ 1 mil em notas falsas pelos Correios na Serra
Aos policiais, o homem confessou que adquiriu as notas pela internet, mas que não sabia informar quem seria o vendedor
Um homem de 18 anos foi preso em flagrante por policiais federais enquanto recebia uma encomenda contendo mil reais em cédulas falsas, no fim da tarde de quarta-feira (4), em uma agência dos Correios da Serra.
A ação teve início após a área de segurança dos Correios informar à Polícia Federal que haveria uma encomenda suspeita, com indicativos de material irregular.
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Os policiais então acompanharam o momento em que o homem retirava a encomenda e realizaram a prisão em flagrante após a constatação de que no interior do pacote havia R$ 1.000 em cédulas falsas, em denominações de 100 e 50 reais.
Aos policiais, o homem confessou que adquiriu as notas pela internet, mas que não sabia informar quem seria o vendedor. As investigações agora prosseguem buscando identificar os responsáveis pela produção e distribuição das cédulas falsas.
O preso foi levado para a Superintendência da Polícia Federal para formalização do auto de prisão em flagrante e será conduzido para o sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
A Polícia Federal destaca que trabalha em parceria permanente com a área de segurança dos Correios e está atenta ao uso ilegal de seus serviços para o cometimento de crimes.
Moeda Falsa
O preso responderá pelo crime de Moeda Falsa previsto no artigo 289, §1º, do Código Penal, cuja pena varia de 03 (três) a 12 (doze) anos de reclusão.
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
A GRAVIDADE DO CRIME
Delitos dessa natureza são considerados de grave potencial ofensivo pela Lei, especialmente porque atentam contra a fé pública. Agora as investigações prosseguem buscando mais provas, bem como determinar o envolvimento de mais pessoas.