Protesto contra aumento de passagem em Vitória deixa marcas de destruição
Os manifestantes passaram pela Reta da Penha. Durante a manifestação, quatro pessoas, entre elas um menor, foram detidas e levadas para a delegacia da capital
Um dia após o protesto contra o aumento da passagem, o cenário foi de destruição na Reta da Penha, em Vitória. De acordo com a polícia, alguns indivíduos infiltrados, com os rostos cobertos, foram responsáveis por atos de vandalismo. Bancos e lojas tiveram a frente destruída, vidros foram quebrados e a imagem dos estragos assustou muitas pessoas que passaram pela região nesta quinta-feira (5).
Segundo a Polícia Civil, quatro pessoas foram detidas durante a manifestação, entre elas um menor. Dois foram ouvidos e liberados pelo delegado plantonista. Uma mulher precisou assinar um termo circunstanciado por uso de drogas e foi liberada. Já o adolescente assinou um boletim de ocorrência circunstanciado por crime análogo ao uso de drogas e foi reintegrado à família.
De acordo com a Polícia Militar, foram quebrados vidros de agências bancárias e foram feitas pichações. A PM, que acompanhava o protesto, precisou agir para conter a ação dos vândalos.
O grupo começou a se concentrar nas proximidades do Teatro Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no campus de Goiabeiras, por volta das 17 horas, da última quarta-feira (04). Pouco mais de duas horas depois, eles deixaram a Ufes e interditaram a Avenida Fernando Ferrari, no sentido Centro de Vitória.
A intenção do grupo era seguir até a Assembleia Legislativa, na Enseada do Suá. No entanto, decidiram mudar o percurso e seguiram até a Avenida Dante Michelini, na Praia de Camburi. Manifestantes postaram, em redes sociais, que foram impedidos por policiais militares de seguirem até a sede do Legislativo Estadual.