Polícia avalia possível expulsão de policial acusado de atirar contra soldado Feu
O corregedor da PM informou que a arma demorou a ser recolhida porque eles não imaginavam que o tiro poderia ter partido de um colega de farda
Em uma coletiva, no final da manhã desta terça-feira (20), o coronel Ilton Borges, corregedor da Polícia Militar, informou que a punição para o policial, que teria disparado contra o soldado Feu ainda está sendo avaliada. Adriano da Rocha Esteves já está afastado, mas apenas quando o inquérito policial militar for concluído a punição para o PM será divulgada.
De acordo com o coronel, esse é o único registro desse tipo de falha em uma tropa de elite do Estado em toda a sua história. Ele afirma que o Batalhão de Missões Especiais (BME) tem um ótimo treinamento, e não faltou preparo para o policial acusado.
A conclusão do inquérito da Polícia Civil, que apurava a morte do militar foi divulgada, na última segunda-feira (19), pelo titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cariacica, delegado João Paulo Pinto.
De acordo com o delegado, após conclusão dos laudos periciais, ficou comprovado que o disparo que vitimou o soldado Feu partiu da arma do também policial militar Adriano da Rocha Esteves. Ele será indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
De acordo com a Polícia Civil, o inquérito foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar, que abriu um Inquérito Policial Militar para apurar os fatos e aguardava a conclusão do trabalho da Polícia Civil para encerrar os trabalhos. De acordo com o corregedor da PM, o inquérito da corregedoria já está sendo fechado.