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Polícia

França vai colocar 10 mil militares nas ruas para intensificar segurança

O ministro do Interior Bernard Cazeneuve disse que 4.700 integrantes das forças de segurança serão designados para proteger as 717 escolas judaicas da França

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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A polícia francesa continua a procurar cúmplices das ações, que mataram 17 pessoas, além de três terroristas Foto: ​Estadão Conteúdo

Paris - O governo da França ordenou nesta segunda-feira o envio de 10 mil soldados para a ruas do país com o objetivo de proteger locais sensíveis, após três dias de ataques terroristas na semana passada. A polícia francesa continua a procurar cúmplices das ações, que mataram 17 pessoas, além de três terroristas.

O primeiro-ministro Manuel Valls disse que as buscas são urgentes porque "a ameaça ainda está presente" após os ataques que tiveram início na quarta-feira com o massacre no jornal satírico Charlie Hebdo e chegaram ao fim na sexta-feira, quando três terroristas foram mortos em ações quase simultâneas das forças de segurança.

O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, declarou nesta segunda-feira que o país está mobilizando 10 mil militares para proteger a população. Segundo ele, o envio dos soldados estará totalmente concluído até terça-feira e vai se concentrar em locais mais sensíveis do país.

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O ministro do Interior Bernard Cazeneuve disse que 4.700 integrantes das forças de segurança serão designados para proteger as 717 escolas judaicas da França.

A mulher de um dos terroristas entrou na Síria na quinta-feira, um dia depois do massacre no Charlie Hebdo e no mesmo dia em que seu marido matou a tiros uma policial na periferia de Paris, segundo o ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu.

O ministro disse nesta segunda-feira à agência estatal de notícias Anatólia que Hayat Boumedienne chegou à Turquia, vinda de Madri, no dia 2 de janeiro, portanto antes dos ataques, e ficou num hotel em Istambul com outra pessoa, antes de cruzar a fronteira com a Síria na quinta-feira.

No domingo, foi divulgado um vídeo de seu marido, Amedy Coulibaly, explicando como os ataques aconteceriam. A polícia quer encontrar a pessoa que gravou e postou as imagens na internet. O vídeo foi editado depois do fim dos ataques.

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"Os trabalhos a respeito desses ataques, sobre esses atos terroristas e bárbaros, continuam...porque achamos que há muito provavelmente a possibilidade da existência de cúmplices", declarou Valls à emissora de televisão BFM.

Valls afirmou que a França está em guerra contra "o terrorismo, contra o jihadismo, contra o Islã radical".

Sobreviventes do massacre no Charlie Hebdo disseram que os dois irmãos que atacaram o jornal - Cherif e Said Kouachi -afirmaram ser da Al-Qaida no Iêmen, grupo que os Estados Unidos consideram o mais perigoso braço da rede terrorista. No vídeo, Coulibaly promete fidelidade ao grupo Estado Islâmico.

As ligações entre os homens tiveram início em 2005, quando Coulibaly e Cherif Kouachi estiveram presos juntos. Posteriormente, surgiu a informação de que o irmão mais velho de Cherif, Said, lutou ou foi treinado pela Al-Qaeda no Iêmen. Em 2008 Cherif e outras pessoas foram condenados por participar de uma rede que enviava jihadistas para lutar contra forças norte-americanas no Iraque. Fonte: Associated Press.

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