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ES cumpre meta de qualidade do ar com 9 anos de antecedência

Nova resolução aprovada pelo Conama restringe padrões de qualidade do ar até 2044 e estado cumpriu meta que estava prevista para 2033

Foto: Davi Protti/PMV
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Pela primeira vez, o Brasil terá prazos para implementar os padrões de qualidade do ar e o Espírito Santo cumpriu a meta com nove anos de antecedência. No mês de junho, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou uma resolução que torna os padrões mais restritivos de qualidade do ar com prazos a serem cumpridos.

A primeira fase termina em 2024. Já em 2025, é iniciada uma nova fase com padrões mais restritivos e, dessa forma, a terceira fase acontece em 2033 e a quarta fase em 2044.

No entanto, o Espírito Santo já alcançou a meta que está prevista na terceira fase, em 2033. De acordo com o secretário estadual de meio ambiente e recursos hídricos, Felipe Rigoni, apesar do avanço, as medidas para evitar poluição do ar precisam continuar.

Foto: Reprodução TV Vitória
“Com exceção da poeira sedimentar, todo resto é medido de forma automática no Espírito Santo. Estamos em contratação do novo sistema para a poeira sedimentar, ainda não existe um método eletrônico e automático, então a gente faz de forma manual todo mês. A gente esteve no Conama aprovando a nova resolução da qualidade do ar. A cada fase fica mais restrita a quantidade de poluentes. Nós aqui no Espírito Santo, por conta desse trabalho, já cumprimos a terceira fase que só entra em vigor em 2033 para todos os parâmetros”, explicou.
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Na Grande Vitória, existem nove pontos de equipamentos que medem a qualidade do ar. A medição é feita pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e, no mês de maio deste ano, 99,7% foram classificadas como "boa", o que significa que atenderam aos limites estabelecidos por lei.

São três grandes áreas que mais afetam a qualidade do ar: o transporte automotivo, a construção civil e a indústria. Em busca de reduzir os efeitos, o estado firmou dois Termos de Compromisso Ambiental (TCAs) com a Vale e ArcelorMittal.

“A gente tem hoje dois grandes projetos que estão em dia com a Vale e ArcelorMittal. As duas cumprem mais 130 metas, entre eles projetos de enclausuramento de impedir a poeira de sair do pátio industrial. A gente percebe que tem gerado, sim, redução na quantidade de poeira sedimentada no nosso estado. Não existirá um jeito para o pó preto acabar, porque poeira existe em todo lugar do mundo e a nossa fica preta porque temos indústria de minério no estado. Mas vai diminuir bastante, como tem diminuído nos últimos anos”, disse. 

A população pode acompanhar o monitoramento de qualidade do ar no site do Iema.

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