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Caminhoneiro suspeito de causar acidente com 41 mortos é liberado em MG

Defesa de Arilton Bastos Alves nega versão de que colisão com ônibus e carro foi causada por soltura de pedra de granito

Julia Camim

Redação Folha Vitória
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Foto: Foto: Corpo de Bombeiros MG
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O motorista da carreta que pode ter causado o acidente que deixou 41 mortos na BR-116 em Teófilo Otoni, Minas Gerais, foi liberado pela Justiça após se entregar à Polícia na segunda-feira (23). Arilton Bastos Alves prestou depoimento por aproximadamente 5 horas e, segundo a defesa, respondeu a todas as perguntas da Polícia Civil.

A organização pediu a prisão preventiva do motorista, mas ela foi negada. Devido à falta de elementos para realizar a prisão em flagrante, ele foi liberado. 

Arilton estava foragido desde o último sábado (21), quando ocorreu a colisão entre a carreta que ele dirigia, um ônibus de viagem que ia de São Paulo à Bahia e um carro.

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A principal hipótese até o momento é que o acidente tenha sido causado pelo desprendimento de um grande bloco de granito da carreta que teria se chocado com o ônibus, que seguia no sentido contrário. 

Após o impacto, o ônibus pegou fogo e o carro se chocou com a parte traseira da carreta.

A investigação também aponta para excesso de peso no transporte. A defesa de Arilton nega esta versão.

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Segundo o advogado, o acidente não foi causado pela pedra - que não se soltou -, mas sim pelo motorista do ônibus que teria invadido a pista contrária e colidido com a carreta.

Outra informação que a defesa contrariou foi a de que Arilton estaria com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) apreendida desde 2022 devido a uma "blitze da Lei Seca em Mantena, no Norte de Minas, quando ele se recusou a fazer o teste do etilômetro".

Ainda conforme o advogado, uma decisão judicial concedeu ao motorista o direito de dirigir e exercer a profissão.

Até o momento, 14 corpos de vítimas foram identificados e cinco deles, liberados para os familiares. 

A Polícia Civil mineira conta com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e de Vitória da Conquista (BA) para coletar o material genético das demais vítimas e identificá-las.

*Com informações de R7.

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