Dino (divulgador de notícias)

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Destinos podem tornar o turismo acessível

A acessibilidade no turismo refere-se à adaptação de destinos e em todo os ambientes de modo a garantir autonomia para as pessoas com deficiência 

Dino - Divulgador de Noticias
audima
audima
Foto: Divulgação/DINO
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

O mapeamento sobre o Perfil do Turista com Deficiência, lançado pelo Ministério do Turismo no ano passado, revelou que mais da metade (53,5%) dos turistas com deficiência deixaram de viajar para algum destino no país por falta de acessibilidade. Em meio a isso, o mês em que é celebrado o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3) leva a sociedade a refletir sobre as políticas e ferramentas para as pessoas com limitações físicas ou cognitivas, também no turismo. 

A acessibilidade no turismo refere-se à adaptação de destinos, acomodações, transportes e atividades turísticas para atender a todos, além de garantir a autonomia das pessoas com deficiência. 

Carlos Eduardo Pereira, Diretor Executivo da Bancorbrás Turismo, reforça que, para promover um ambiente com acesso fácil e seguro a todos, é necessário atentar-se a aspectos como: a disponibilidade de rampas, elevadores, a organização de móveis e a adaptação do banheiro. “Outro ponto importantíssimo é o treinamento adequado da equipe de funcionários do estabelecimento. O staff deve estar devidamente habilitado para conseguir se comunicar em Libras, por exemplo”, defende. 

Destinos acessíveis

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Mariana Veloso, cliente do Clube de Turismo Bancorbrás, tem distrofia muscular de cinturas e utiliza cadeira de rodas para se locomover. Ela conta que as dificuldades enfrentadas em destinos não acessíveis são quase sempre as mesmas: transporte, localização e acesso aos quartos de hotéis, principalmente banheiros. “Além disso, a falta de rampas adequadas e elevadores em locais turísticos, a ausência de sinalização clara, torna a experiência mais desafiadora. Essas barreiras, muitas vezes, comprometem a qualidade da viagem, exigindo adaptações que nem sempre estão disponíveis ou são práticas”, comenta. 

Por isso, antes de escolher o roteiro de suas viagens, ela realiza pesquisas sobre as condições de acessibilidade nos destinos. “Eu considero não apenas o hotel, como os passeios, restaurantes, feiras e outras atividades. Eu sempre busco informações detalhadas para entender se o local para o qual estou indo me atende de modo a garantir uma viagem tranquila para conhecer tudo que eu quero”, diz. 

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Mariana adora viajar e já visitou diversos destinos no Brasil e no mundo. “Dentre os locais que eu conheço, algumas praias do Nordeste, como em Carneiros (PE), me surpreenderam em relação à acessibilidade às praias e restaurantes. Gramado (RS) também foi um passeio bem agradável com muitas opções acessíveis para conhecer”, diz. “Além disso, eu morei alguns meses em San Diego, Califórnia, e vivi uma rotina praticamente sem barreiras. Do transporte público, passando por restaurantes às praias, tudo é impressionantemente acessível. Estive também em Las Vegas e a adaptação para pessoas com deficiência é fantástica. Em Los Angeles e Nova York tive um pouco mais de dificuldade em relação às calçadas, mas nada que impedisse que a viagem fosse incrível”, compara. 

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.