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Brigada 21

Bombeiros formam segunda turma de brigadistas com Síndrome de Down

Capacitação inclusiva de 17 alunos com Síndrome de Down no Projeto Brigada 21 ensina combate a incêndio e primeiros-socorros

Lucas Gaviorno *Estagiário

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação / Vitória Down
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A segunda turma do Projeto Brigada 21, que capacita pessoas com Síndrome de Down em técnicas de combate a incêndios e primeiros-socorros, se formou nesta terça-feira (17), em Vitória. 

Com a participação de 17 alunos, a iniciativa do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo e da Associação Vitória Down reforça a inclusão e a capacitação, proporcionando habilidades que podem salvar vidas.

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O projeto é uma parceria entre o Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES) e a Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Síndrome de Down do Espírito Santo (Vitória Down).

O Brigada 21 nasceu no ano de 2021, mas, a primeira turma formada começou as aulas teóricas e práticas em 2022, formando 13 brigadistas com a carga horária total de 20 horas de curso.

Na época, o governador Renato Casagrande afirmou que o projeto era uma porta de entrada para a quebra de preconceitos. 

Na última terça-feira (17), aconteceu a formatura da segunda turma do projeto, que, nesta edição, formou 17 alunos com Síndrome de Down.

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Os alunos aprenderam as principais instruções de combate ao incêndio, primeiros-socorros, sistemas de proteção contra incêndio e pânico, evacuação em caso de incêndios, em 5 aulas, com duração de 4 horas, mesclando teoria e prática.

O objetivo do projeto é mostrar que informações que salvam vidas quanto também de prevenção, podem ser transmitidas a todos.

Pollyanna Barbosa de Oliveira, pedagoga da Vitória Down, afirma que tudo que aprendem no projeto, os alunos levam para seu dia a dia. 

“Nós colocamos muito a associação e os familiares para poderem trabalhar e aprender juntos de forma a alcançar os resultados almejados”, disse a pedagoga.

Letícia Dalvi, de 20 anos, é assistida pelo Vitória Down e disse que fez a avó de cobaia para praticar os ensinamentos.

“Testei em casa o que aprendi, revisando com minha avó, fazendo um curativo nela. Estou gostando muito de aprender.” Diz uma das assistidas da Vitória Down, Leticia Dalvi, de 20 anos e que há 2 anos faz parte da Vitória Down.
Foto: Divulgação / Vitória Down
Maria Clara Sabadini, de 18 anos

Já Maria Clara Sabadini, de 18 anos, também assistida pelo Vitória Down, contou que se sente feliz por mais um diploma conquistado.

“Hoje é um dia muito feliz, mais um diploma que eu recebi, e eu aprendi muito no curso com os bombeiros. Estou muito feliz”, afirma Maria Clara Sabadini de 18 anos, assistida pela Vitória Down e aluna do curso de Brigadista.

O projeto tem esse nome devido a Síndrome de Down, que é uma condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 nas células dos indivíduos, em vez de dois, sendo essa a referência para o nome escolhido.

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