Na jornada do conhecimento, cada passo é essencial, e a base mais sólida começa na Educação Infantil. Essa fase não é apenas um começo, mas a semente de onde florescem todas as habilidades cognitivas, sociais e emocionais que moldam um indivíduo ao longo da vida.

Nos primeiros anos, as mentes jovens são como esponjas, absorvendo informações e experiências a cada instante. É nessa fase em que os alicerces do aprendizado são estabelecidos, a curiosidade é estimulada e as conexões neuronais são formadas. 

Por meio de atividades lúdicas e envolventes, as crianças aprendem a expressar ideias, resolver problemas e explorar um mundo repleto de possibilidades.

Por isso, a Educação Infantil vai muito além da preparação para o ensino formal, ela é a base da autoconfiança, da empatia e do desenvolvimento da criatividade.

Nessa etapa, os educadores são arquitetos do saber, guiando as crianças na descoberta de seus próprios talentos e interesses e incentivando a exploração de diferentes perspectivas.

“Na nossa escola, a Educação Infantil é sustentada por um sistema de ensino meticulosamente projetado, que norteia cada passo do planejamento de aprendizagem de forma sequencial e alinhada. Isso garante que nenhum conteúdo importante seja esquecido ou apresentado em momentos inadequados. Valorizamos o poder da brincadeira como um meio de aprendizado e a importância de nutrir a autoestima e a autoexpressão desde cedo”, salienta a diretora pedagógica da Crescer PHD, Claudia Bachour Santos Neves.

Para ela, ao plantar as sementes do saber na Educação Infantil, investe-se no futuro de cada aluno e criam-se as raízes que sustentarão um aprendizado contínuo e um desenvolvimento saudável.

“Cada riso, pergunta e conquista nessa fase ecoam ao longo da jornada educacional, moldando cidadãos confiantes e criativos, prontos para enfrentar os desafios e contribuir para um mundo melhor”, ressalta.

De acordo com Claudia, o segredo para as sementes plantadas na Educação Infantil florescerem adequadamente é regá-las com intencionalidade. Para isso, a brincadeira precisa ter propósito, razão de existir.

Brincar com intencionalidade, segundo Claudia, refere-se, por exemplo, a ir para o pátio e brincar com materiais não estruturantes; recolher, contar e categorizar folhas e galhos; brincar de faz-de-conta e contar com a escuta ativa e a mediação do professor, que pode interferir e provocar nas crianças novos pensamentos e, consequentemente, conhecimentos.

“Quando há intenção no brincar, a gente percebe a facilidade no aprendizado das crianças e consegue enxergar várias áreas conversando a mesma linguagem em uma simples atividade de massinha, por exemplo.”

Sistema de ensino na retaguarda

Na retaguarda do professor, para auxiliá-lo a promover o brincar com intencionalidade, a Crescer PHD passou a usar, também na Educação Infantil, materiais de ensino Bernoulli, que já eram adotados na escola para outras séries.

Os materiais desse sistema de ensino apresentam propostas que incentivam a experimentação e a aprendizagem ativa, tendo como foco na Educação Infantil o desenvolvimento de habilidades cognitivas (raciocínio lógico e matemático, atenção, memória, capacidade linguística, pensamento crítico etc.) e socioemocionais (autonomia, sociabilidade, resiliência, curiosidade, criatividade etc.).

Essas habilidades são trabalhas a partir de quatro pilares que orientam e regem a educação deste século: aprender a ser, aprender a conviver, aprender a aprender e aprender a fazer, a fim de desenvolver amplamente as múltiplas competências das crianças.

A proposta pedagógica do sistema de ensino Bernoulli adotado pela Crescer PHD para a Educação Infantil, bem como para o Ensino Fundamental, é ancorada em conhecimentos da neuropedagogia para um aprendizado em espiral.

Os projetos utilizam todas as áreas do conhecimento, respeitando o nível de desenvolvimento da criança em cada nova etapa. Nesse sentido, também o ensino do inglês é aprendido de forma natural, contextualizada e lúdica.

“Todas as áreas conversam para atingir o mesmo objetivo e, assim, a criança vai aprendendo de uma forma sistematizada e de uma maneira muito mais fácil. A gente enxerga que o aprendizado foi mais rápido em 2023, que foi o primeiro ano da adoção desse material para Educação Infantil”, destaca Claudia.

Os materiais já eram usados no Ensino Fundamental, então, segundo Claudia, foi muito natural adotá-los também na Educação Infantil. Assim, a transição das crianças para o Ensino Fundamental também fica mais fluida, sem que ocorra nenhuma ruptura com relação ao que a criança já estava acostumada.

“As crianças passam de uma fase para outra sem perceber, porque o material faz toda essa costura. Não existe aquilo de ‘acabou a Educação Infantil, agora vai começar alfabetização’ ou ‘acabou a alfabetização, vamos começar as provas’. Não tem uma ruptura, não se finaliza uma história para começar outra a partir de outro segmento.”

Para além dos materiais didáticos há toda uma retaguarda ao trabalho do professor na Crescer PHD. A escola conta com supervisor, coordenadora e orientador pedagógico, além de oferecer capacitações para os professores e consultorias para melhor aplicação do sistema de ensino.

“Em nossa proposta pedagógica, consideramos que a criança já traz muito conhecimento. É necessário apenas saber ouvir essa criança, para que ela seja protagonista do seu saber. A criança é uma esponjinha cheia de janelinha aberta. Saber oferecer as coisas na hora certa e no momento adequado é muito importante. A Educação Infantil é o xodó de tudo, onde tudo começa, é a fase que tem mais valor para formação para base. Árvore não fica em pé sem raiz, e quanto mais forte é essa raiz, mais facilidade essa criança vai ter lá no Fundamental 1, no Fundamental 2”, finaliza Claudia.