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Bebê capixaba resgatada na Faixa de Gaza chega ao ES nesta quarta; entenda o caso

A criança e a família estavam entre o grupo de 47 brasileiros e parentes que voltaram ao Brasil na última segunda-feira (11)

Carol Poleze

Redação Folha Vitória
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Foto: Agência Brasil
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bebê capixaba que foi resgatada na Faixa de Gaza com os quatro irmãos e a mãe palestina chega ao Espírito Santo, no Aeroporto de Vitória, nesta quarta-feira (13). 

A família estava entre o grupo de 47 brasileiros e familiares de brasileiros que chegou a Brasília, no Distrito Federal, na última segunda-feira (11). Eles foram resgatados pelo Governo Federal.

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De acordo com o sheik Mohammed Bakarat, responsável pela única mesquita do Espírito Santo, em entrevista ao Folha Vitória no início da tarde, a família já saiu de Brasília.

"Já estão a caminho de Vitória, devem chegar por volta das 14h30. Já saíram de Brasília e estão chegando", informou. 

Ao todo são 27 crianças e adolescentes, 16 mulheres (duas idosas) e quatro homens adultos. Entre eles, 11 binacionais brasileiro-palestinos e 36 palestinos.

Bebê nasceu em Vila Velha

A bebê, nascida em Vila Velha, estava na lista de suplentes para repatriação na Faixa de Gaza, na Palestina. A criança é filha de pais palestinos e estava no país árabe junto da mãe e dos outros quatro irmãos.

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A demora para retornar ao Brasil aconteceu em função do fechamento da passagem de Rafah, que separa a Faixa de Gaza do Egito, por causa da guerra entre Hamas e Israel.

A professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ufes, Brunela Vincenzo, acompanhou a situação da família e explicou que eles foram ao país de origem em março para conseguir o visto de permanência no Brasil para os outros quatro filhos do casal.

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"A lei brasileira permite que a mãe permaneça no país para sempre, é chamada residência permanente. O pai tem uma residência provisória, que é renovada periodicamente, os irmãos têm este mesmo direito. Como o processo demorou um pouco, o pai precisou voltar ao Brasil para trabalhar", explicou a professora.

Ela foi procurada pelo sheik Mohammed Bakarat para ajudar no processo de repatriação ao lado do pai. 


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