Dino (divulgador de notícias)

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Tartarugas marinhas iniciam a desova na Península de Marau, no sul da Bahia

Residencial Alma Maraú se junta ao projeto Coração de Tartaruga para proteger fauna local e evitar impacto ambiental na região

Dino - Divulgador de Noticias
audima
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Foto: Divulgação/DINO
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O litoral sul da Bahia começou no fim de novembro a registrar as primeiras desovas de tartarugas marinhas nesta temporada. A expectativa é que apenas na região da Península de Marau registre o nascimento de cerca de 20 mil filhotes na temporada, de acordo com o projeto Coração de Tartaruga, desenvolvido para atuar na conservação e monitoramento das tartarugas marinhas na região.

Neste período, serão cerca de 200 ninhos espalhados nas praias, com cerca de 100 ovos em cada. A incubação dura 50 dias e todo o processo envolve o monitoramento do projeto e de voluntários para proteger os ovos e as fêmeas. Uma das iniciativas é tornar o ambiente mais agradável e menos hostil para os animais tanto na areia das praias. 

O esforçou uniu o residencial Alma Marau e o Coração de Tartaruga para garantir que a iluminação não impacte as tartarugas. Todo o cuidado deve ser tomado, pois as tartarugas são guiadas pela luz da lua. Diante disto, não se pode ter muita luz artificial próximo ao local de desova porque elas podem acabar indo na direção errada e isso prejudicaria todo o processo. "Um empreendimento no litoral da Bahia tem que ser pensado para proteger o meio ambiente e minimizar o impacto das construções. O Alma se juntou ao Coração de Tartaruga para garantir que a beleza do litoral sul da Bahia seja preservada", afirmou o CEO da construtora F2 Incorporadora e Construtora, François Rahme, responsável pelo Alma Maraú.

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O Alma Marau se engajou com o desenvolvimento sustentável da Península e se juntou ao Coração de Tartaruga para proteger a fauna local. O Alma Maraú está em uma faixa de área verde quase isolada, na Praia do Cassange, e trabalha com diversas práticas de sustentabilidade para garantir a preservação do destino. Toda iluminação de seu residencial está em conformidade com as especificações de especialistas e biólogos para não agredir os olhos das espécies e afugentá-las. "Queremos ser espectadores da natureza, mantendo todo o ecossistema preservado em Maraú", disse Rahme.

O projeto Coração de Tartaruga é formado por biólogos e veterinários, e a iniciativa depende do trabalho de “tartarugueiros” voluntários para ajudar no monitoramento e na conscientização da população local. Entre os desafios da preservação destes animais estão não só a poluição marinha, mas também a pesca fantasma não intencional, os veículos que percorrem as praias atingindo ovos, a iluminação artificial e até mesmo o uso delas na alimentação.

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O que acontece na península de Marau é apenas um microcosmo de todo o país. Segundo o Projeto Tamar, responsável pela preservação e monitoramento das tartarugas no litoral brasileiro, nesta temporada reprodutiva das tartarugas marinhas deverá ser conhecido o filhote “45 Milhões”. A intenção do Projeto é proteger em média 25 mil desovas, ajudando no nascimento de cerca de 2 milhões de filhotes nesta atual temporada.


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