/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Áudios vazados revelam que assassino de Daniel pediu conselhos à PM afastado

No áudio, o policial descarta a contratação de Cláudio Dalledone, atual defensor de Juninho, e propõe outro nome

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Reprodução / Twitter
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Uma série de áudios de WhatsApp vazados nesta semana revela que o empresário Edison Brittes, conhecido como Juninho Riqueza, autor confesso do homicídio do jogador de futebol Daniel Correa, em 27 de outubro, manteve conversas com o policial civil afastado Edenir Canton, o Gaúcho. Ele chegou a se aconselhar com Canton para a contratação de um advogado.

No áudio, o policial descarta a contratação de Cláudio Dalledone, atual defensor de Juninho, e propõe outro nome. "Juninho, sou eu, o Gaúcho. Não vai atrás do Dalledone", diz o policial. "Passa aqui que temos que montar uma estratégia técnica, senão o Dalledone só fica na conversa, te prende e você está **", diz ele, que responde a um processo por homicídio.

Na sequência, Brittes recorreu ao advogado Rafael Pellizetti, indicado por Canton. O ex-policial e Brittes já se conheciam anteriormente. O carro onde o empresário levou o atleta no porta-malas já havia pertencido a Canton, que o vendeu ao empresário. Ao site Uol, Pellizetti disse que Brittes falou sobre o homicídio "e em virtude da brutalidade e covardia do crime, entendi que não poderia fazer esse tipo de defesa." O advogado do empresário, Dalledone, informou por meio da assessoria, que não comentaria "fatos marginais ao processo e não "inclusos na investigação".

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Canton responde por um homicídio em abril de 2015 de um acusado de matar um político no Paraná. A reportagem não conseguiu contato com o policial.

O caso

Daniel foi achado morto em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, com o pênis decepado e quase decapitado, após participar de uma festa na casa de Brittes. O empresário alega ter matado o atleta porque ele teria tentado estuprar sua mulher, Cristiana Brittes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.