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Laudo condena toda rede de gás de condomínio de luxo localizado em Vitória

O abastecimento de gás está interrompido desde agosto e moradores não conseguem cozinhar ou esquentar a água dos chuveiros. A energia elétrica poderia ser uma saída, não comporta a demanda

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Perícia determina a substituição de toda tubulação de gás Foto: TV Vitória
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O laudo definitivo do perito judicial complementado com testes de laboratório confirmam o laudo preliminar que condenou toda a rede de gás do Condomínio Privilège, na Praia de Santa Helena, em Vitória. O documento recomenda, ainda, a completa substituição da tubulação de gás.

O resultado tem como base a análise em laboratório de várias amostras da tubulação de gás coletadas no condomínio. Foi constatada o problema de execução da rede de gás, o que já havia sido identificado no laudo preliminar, que teve como base as análises in loco.

Segundo laudo, são canos de cobre com soldas mal feitas e apresentando defeitos, canos amassados e furados, e remendos executados ainda na época da obra, antes da concretagem do contra piso. 

Segundo o advogado do condomínio, André Perenzin, ficou constatado que a rede do Privilège foi executada com erros e sem proteção da tubulação.

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“Além disso, os testes laboratoriais apresentaram vazamentos em 33% das amostras analisadas, índice inaceitável em verificações de redes de gás, de modo que não outra solução senão a substituição de toda a tubulação", afirmou.

O advogado disse ainda que todos os moradores estão inseguros e com medo de acidentes, pois o risco de viver em uma edificação com vazamentos de gás é muito grande. 

“Estes vazamentos estão sendo corrigidos desde antes da entrega do empreendimento e o problema só aumenta com o aparecimento de novos casos. Conserta em um trecho e vaza em outro. É assim que os moradores estão vivendo e com o cheiro de gás, que era constante em todos os pavimentos do condomínio, antes do fechamento da rede”.

O abastecimento de gás está interrompido desde o dia 05 de agosto e os moradores não conseguem cozinhar ou esquentar a água dos chuveiros. A energia elétrica poderia ser uma alternativa, mas, como o Condomínio foi concebido para o uso do gás, a rede não comportaria a demanda das 192 famílias, gerando um caos ainda maior.

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A construtora Rossi foi procurada e, por nota, informou que não foi notificada acerca da emissão do referido laudo e que, tão logo receba a respectiva intimação, se posicionará no processo judicial.

Já a Metron informou que ainda não teve qualquer tipo de acesso ao suposto laudo, tendo tomado conhecimento precário, através da imprensa. Sendo assim tem dificuldade de comentar aquilo que não conhece. De qualquer modo, entende que o mencionado laudo não tem qualquer validade haja vista que deve ser precedido de teste de estanqueidade, o que ainda não aconteceu. 

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