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Doria nega que exista 'vai e vem' e recuo nas propostas

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Após ser diplomado como prefeito eleito de São Paulo, o tucano João Doria (PSDB) negou que haja um "vai e vem" de suas propostas e recuo nas promessas feitas durante a campanha após ser confirmado no primeiro turno das eleições na capital paulista.

Doria e sua equipe alteraram algumas promessas já anunciadas, como a realização da Virada Cultural no centro da cidade, que, após o prefeito eleito prometer levar toda a programação para o Autódromo de Interlagos, a equipe falou que o complexo será apenas um dos locais.

"Não há nem vai nem vem, as propostas que foram apresentadas serão cumpridas, e serão ajustadas evidentemente à medida que forem implementadas. A gente tem que ter cuidado com a implementação das propostas, e todas elas serão colocadas em prática e de imediato", falou. Ele forçou a promessa de governar para os mais pobres e disse que toda a equipe estará no dia 2 e janeiro nas ruas de São Paulo em um processo de limpeza.

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Doria e os 22 secretários se vestirão de garis no dia 2 para um mutirão de limpeza, como forma de divulgar a promessa de Doria de implantar o programa "São Paulo Cidade Linda", que visa limpar bueiros e calçadas.

Legislação

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Mário Devienne Ferraz, defendeu que o prazo para registro das candidaturas seja antecipado nas próximas eleições para o período anterior às convenções partidárias. Ele falou que em 2016 os tribunais ficaram sobrecarregados e não conseguiram julgar os registros a tempo do início da campanha.

"Que essa reforma possa levar em consideração permitir que se prepare o registro de candidaturas no começo do ano, para quando chegar a pré campanha os recursos já estejam decididos, talvez conferindo um certificado de pré elegibilidade e, depois de o candidato ser escolhido na convenção, ele só completa a documentação", afirmou o desembargador, após a cerimônia de diplomação.

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Ferraz acredita que não há clima para que o financiamento privado volte a ser permitido nas próximas eleições, em função dos escândalos de corrupção revelados na Operação Lava Jato. Ele avalia que a reforma eleitoral discutida no Congresso possa proporcionar uma campanha mais racional nos gastos, prevendo um sistema distrital, de lista fechada ou até o fim das coligações.

O presidente do TRE-SP afirmou ainda que espera do prefeito eleito João Doria uma boa administração, sobretudo na questão econômica. "Ele, como sempre fez questão de dizer, é um gestor, é um excelente gestor, tenho certeza que fará uma boa administração e nos deixará bastante satisfeitos. É o que a gente espera."

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