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Justiça obriga Samarco a continuar o fornecimento de água em Colatina

Caso a mineradora descumpra a determinação, estará sujeita a uma multa de R$ 1 milhão por dia. Pela decisão anterior, empresa deveria fazer o fornecimento até esta quinta

Redação Folha Vitória
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Colatina foi um dos municípios capixabas afetados pela lama de minério que atingiu o Rio Doce Foto: ​TV Vitória
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A Justiça determinou, nesta quinta-feira (17), que a mineradora Samarco deve continuar o fornecimento de água em Colatina, no noroeste do Estado, um dos municípios capixabas afetados pela lama de rejeitos de mineração que atingiu o Rio Doce. Caso a empresa não cumpra a determinação, estará sujeita a uma multa de R$ 1 milhão por dia.

A Justiça acatou os embargos de declaração propostos pelos Ministérios Públicos do Espírito Santo (MPES), Federal (MPF/ES) e do Trabalho (MPT/ES). Com a sentença, parte da decisão anterior, que determinava o fornecimento de água pela Samarco por apenas sete dias - prazo que venceu nesta quinta-feira -, foi revogada. 

Dessa forma, a empresa fica obrigada a fornecer água na forma do termo de compromisso socioambiental preliminar. Pela determinação judicial, a mineradora deve fornecer diariamente um mínimo de 54 litros de água por habitante, além de dois litros de água potável diariamente por habitante, para consumo humano.

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Os Ministérios Públicos informaram que já enviaram a notificação para a empresa sobre a decisão judicial, uma vez que consideram que a suspensão do fornecimento de água em Colatina pode gerar caos social e danos imensuráveis à população.

Por meio de nota, a Samarco informou que tem cumprido rigorosamente as decisões judiciais. Disse ainda que tomou ciência da decisão e que está avaliando as alternativas. 

A mineradora destacou, no entanto, que resultados de diferentes órgãos técnicos, aptos para análise da qualidade da água de Colatina, atestam a potabilidade da água tanto para uso doméstico quanto para consumo. De acordo com a Samarco, laudos assinados pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), pela Companhia Espírito Santense de Saneamento (CESAN) e por laboratórios especializados, estão em total conformidade com a portaria 2914 de 2011, do Ministério da Saúde, e asseguram a potabilidade da água.

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