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Samarco obtém autorização para pagar funcionários e fornecedores

No mesmo dia, o Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo (Sindimetal-ES) havia ingressado com uma ação na Justiça do Trabalho contra a mineradora

Redação Folha Vitória
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A Samarco anunciou que não pagaria funcionários e fornecedores por conta do bloqueio de R$ 300 milhões na Justiça Foto: ​TV Vitória

A Samarco, através de um comunicado, informou na última segunda-feira (30) que vai pagar os funcionários. Segundo a nota, a empresa afirma que obteve uma autorização judicial para a liberação de seus recursos. 

A companhia afirmou ainda que está buscando, junto ao Banco Central do Brasil, o desbloqueio de suas contas e a movimentação do montante o mais breve possível para que possa cumprir suas obrigações com empregados, fornecedores e Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

No mesmo dia, o Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo (Sindimetal-ES) havia ingressado com uma ação na Justiça do Trabalho. Isso porque a mineradora havia anunciado que não pagaria funcionários e fornecedores por causa da manutenção da ordem de bloqueio de suas contas bancárias, por pedido em ação judicial proposta pelo Ministério Público de Minas Gerais, no município de Mariana.

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De acordo com o presidente do Sindimetal, Roberto Pereira de Souza, a ação visa garantir que os trabalhadores recebam seus salários. "Existem muitas ações contra a Samarco, só que, mais uma vez, estão colocando os trabalhadores para pagarem essa conta. Então entramos com mais uma ação, pedindo que a empresa apresente sua folha de pagamento e que ela tenha seus bens bloqueados, em valores que possibilitem o pagamento aos funcionários", destacou.

Na última quinta-feira (26), o juiz de Mariana (MG), Frederico Esteves Duarte Gonçalves, determinou o bloqueio de R$ 300 milhões nas contas da Samarco. Inclusive esse bloqueio foi a alegação da mineradora ao explicar o motivo de ter depositado apenas R$ 200 milhões dos R$ 500 milhões previstos em um Termo de Compromisso Preliminar, firmado entre a empresa e o Ministério Público de Minas Gerais, para a criação de um fundo de reparo aos danos ambientais causados pelo rompimento de uma barragem da mineradora em Mariana.

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