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Obelisco do Ibirapuera reabre abre ao público após 12 anos

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Depois de ficar 12 anos fechado ao público, o Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 1932 - mais conhecido simplesmente como Obelisco do Ibirapuera - foi finalmente reaberto ao público na manhã desta terça-feira, 9. As obras de restauro, iniciadas em julho de 2013 e recém-concluídas, custaram R$ 11 milhões aos cofres públicos.

A cerimônia de reinauguração foi conduzida pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que simbolicamente esteve ao lado da advogada Fiammetta Emendabili, filha e curadora da obra do artista Galileo Emendabili (1898-1974), autor do conjunto artístico e arquitetônico.

A partir de agora, o Obelisco fica aberto ao público diariamente, de segunda a segunda, das 10h às 16h. Por enquanto, a administração segue sob responsabilidade da PM, por meio do Centro Integrado de Apoio Patrimonial da Polícia Militar, mas está em aberto a possibilidade de a gestão voltar a ser feita pela Sociedade Veteranos de 32-MMDC, como outrora.

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Do lado externo, algumas esculturas precisaram ser reconstruídas e o monumento passou por uma limpeza intensa. No subsolo, o trabalho foi geral. Ali estão os restos mortais dos estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo (que deram origem ao famoso acrônimo MMDC), do jornalista Guilherme de Almeida (o "poeta de 32"), do jurista Ibrahim de Almeida Nobre (o "tribuno de 32"), do agricultor Paulo Virgínio (o "herói de Cunha"), e de outros 713 ex-combatentes, cujas cinzas ficam guardadas em columbários.

Esses conjuntos de urnas, aliás, eram oito - em um total de 432 nichos. O restante das caixinhas ficava guardado em uma sala. Com as obras, outros oito columbários foram construídos, de modo que há vagas caso familiares de outros ex-combatentes reivindiquem espaço para transferir restos mortais para o mausoléu.

Mas a principal conquista da obra foi resolver o problema de infiltração de água. Foram escavados cerca de 4 metros de terra de todo o entorno, para a instalação de uma manta de impermeabilização.

Problemas

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A reinauguração põe fim a uma história que custava a ser concluída. Em 2004, quando uma patrocinadora topou bancar o restauro do monumento, os herdeiros de Emendabili entraram na Justiça e contra o "envelopamento" publicitário do obelisco - que seria a contrapartida da empresa. A causa está em terceira instância mas a obra, na ocasião, foi interrompida.

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